O que eles querem é o mapa do tesouro do pré-sal
Não acreditem nessa história de que queriam roubar tecnologia de
exploração em águas e rochas profundas, para explorar o pré-sal em
outras regiões.
Conversa pra boi dormir.
Simplesmente porque não existem, até agora, quaisquer sinais de que as acumulações de petróleo em áreas do pré-sal, no litoral da África Ocidental e muito menos no Golfo do México possam sequer chegar perto do volume de petróleo das registradas na costa brasileira.
O que interessa nessa ação é o acesso aos resultados das pesquisas sísmicas de alta resolução e a modelagem geológica que se pode montar a partir delas, que permitiram à Petrobras obter um índice de sucesso em perfurações no pré-sal de 82% desde janeiro do ano passado e que reduziram à metade o tempo de escavação de cada poço naquela região: de 134 dias de duração, em média, na fase inicial de 2006 e 2007, para setenta dias ano passado.
Quem quiser ter ideia do que isso representa, imagine o seguinte: cada poço obriga ao uso de uma sonda e cada sonda custa, no mercado, algo como meio milhão de dólares por dia. Setenta dias a menos são, só em aluguel de sondas – sem considerar pessoal, logística, etc – US$ 35 milhões por poço e um campo gigante, como Libra, terá cerca de 100 poços!
Além do que, estes dados sísmicos, que levam meses para serem colhidos por dúzias de sondas rebocadas por navios, revelam onde há mais petróleo e aumentam as chances de sucesso exploratório, tanto em resultados positivos quanto volume do resultado obtido, seja das reservas in situ, seja na parcela delas que é comercialmente recuperável.
É isso o que está em jogo, não o conhecimento de um ou outro material especial que esteja sendo usado em tubos para resistirem ao sal ou outro aspecto tecnológico que esteja ainda indisponível para as gigantes do óleo.
O que lhes interessa é onde está o petróleo, em que quantidade e em que condições de extração.
O primeiro passo para roubar o tesouro, é claro, é ter acesso ao mapa do tesouro, quanto há no baú e como fazer para cavá-lo.
Esse era o óbvio alvo da pirataria americana.
Por: Fernando Brito
Conversa pra boi dormir.
Simplesmente porque não existem, até agora, quaisquer sinais de que as acumulações de petróleo em áreas do pré-sal, no litoral da África Ocidental e muito menos no Golfo do México possam sequer chegar perto do volume de petróleo das registradas na costa brasileira.
O que interessa nessa ação é o acesso aos resultados das pesquisas sísmicas de alta resolução e a modelagem geológica que se pode montar a partir delas, que permitiram à Petrobras obter um índice de sucesso em perfurações no pré-sal de 82% desde janeiro do ano passado e que reduziram à metade o tempo de escavação de cada poço naquela região: de 134 dias de duração, em média, na fase inicial de 2006 e 2007, para setenta dias ano passado.
Quem quiser ter ideia do que isso representa, imagine o seguinte: cada poço obriga ao uso de uma sonda e cada sonda custa, no mercado, algo como meio milhão de dólares por dia. Setenta dias a menos são, só em aluguel de sondas – sem considerar pessoal, logística, etc – US$ 35 milhões por poço e um campo gigante, como Libra, terá cerca de 100 poços!
Além do que, estes dados sísmicos, que levam meses para serem colhidos por dúzias de sondas rebocadas por navios, revelam onde há mais petróleo e aumentam as chances de sucesso exploratório, tanto em resultados positivos quanto volume do resultado obtido, seja das reservas in situ, seja na parcela delas que é comercialmente recuperável.
É isso o que está em jogo, não o conhecimento de um ou outro material especial que esteja sendo usado em tubos para resistirem ao sal ou outro aspecto tecnológico que esteja ainda indisponível para as gigantes do óleo.
O que lhes interessa é onde está o petróleo, em que quantidade e em que condições de extração.
O primeiro passo para roubar o tesouro, é claro, é ter acesso ao mapa do tesouro, quanto há no baú e como fazer para cavá-lo.
Esse era o óbvio alvo da pirataria americana.
Por: Fernando Brito
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