Movimentos latino-americanos e europeus discutem alternativas ao neoliberalismo
Marcela Belchior
Adital
Mais de 800 representantes dos movimentos sociais da América Latina e da Europa se reúnem esta semana em Bruxelas, capital da Bélgica, para debater questões dos povos historicamente oprimidos e fomentar laços de solidariedade entre os dois continentes. Eles se encontram na Cúpula dos Povos, que tem como tema "Uma alternativa ao neoliberalismo na América Latina e Europa”. O evento ocorre em paralelo à 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE), também realizada na capital belga.
O evento conta com a participação de reconhecidos intelectuais e pesquisadores de diversos países, como o professor da Universidade de Mascheratta Genaro Carotento, da Itália; o professor da Universidade Ibero-Americana do Chile, Danilo Salinas Higueredo; o defensor dos direitos humanos Martín Almada, do Paraguai; o pesquisador venezuelano Pedro Calzadilla; além da coordenadora da Rede Venezuelana de Defesa da Humanidade, Carmen Bohorquez.
A programação prevê um encontro dos movimentos sociais da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) e uma massiva mobilização dos grupos de solidariedade e organizações sociais, que se concentrará diante monumento a Simón Bolívar, situado na explanada do boulevard Simón Bolívar, em Bruxelas.
Além disso, está sendo realizada uma exposição fotográfica, que retrata os êxitos da Alba em matéria de unidade e cooperação entre os povos nos âmbitos social, econômico, científico, cultural e de direitos humanos. No evento, também acontece um ato em solidariedade ao povo venezuelano, diante da ofensiva econômica, política e midiática contra a Venezuela, executada pelo Governo dos Estados Unidos e outras nações imperialistas.
Nesta quinta-feira, 11 de junho, a discussão se centra em temas vitais para o desenvolvimento econômico dos povos da América Latina e sua aproximação com os povos da Europa. Delegados dos dois continentes lideram mesas de trabalho, que abordam questões como preservação da paz e solidariedade frente ao intervencionismo estadunidense, preservação da Mãe Terra e da espécie humana, além dos efeitos dos Tratados de Livre Comércio.
Também está sendo debatida a importância da integração entre os povos da América Latina e do Caribe, do respeito pelos direitos humanos na região, da proteção social e do poder global dos meios de comunicação, como ferramenta de propaganda a serviços do imperialismo estadunidense. A Cúpula será encerrada com sessão plenária composta por líderes latino-americanos, caribenhos e europeus.
"Este é um espaço para debater e visibilizar diante da Europa as conquistas sociais que se têm alcançado na América Latina, graças à ação e ao respaldo do povo organizado, e ao esforço dos governos socialistas, como o da Revolução Bolivariana na Venezuela”, afirmou à imprensa a porta-voz da Plataforma Bolivariana das Ilhas Canárias, da Espanha, Carmen Julia Díaz.
Para Kursat Bafra, co-presidente do Comitê de Solidariedade dos Povos de Anatólia e Turquia com a Revolução Baolivariana, esta é uma oportunidade para fomentar o diálogo "entre iguais” e para buscar soluções para problemas relacionados a ambas as sociedades, por meio da integração e da solidariedade. "Por parte da Turquia, temos uma ampla admiração pela luta latino-americana para defender sua soberania frente à ameaça imperialista e ressaltamos o legado do comandante Hugo Chávez para alcançar mudanças positivas em matéria social e política na Venezuela. É uma referência para a Europa e para o resto do mundo”, destacou Bafra.
(com informações da Agência Venezuelana de Notícias- AVN)
Cúpula dos Povos reúne 800 representantes latino-americanos e europeus em Bruxelas. Foto: Reprodução. |
O evento conta com a participação de reconhecidos intelectuais e pesquisadores de diversos países, como o professor da Universidade de Mascheratta Genaro Carotento, da Itália; o professor da Universidade Ibero-Americana do Chile, Danilo Salinas Higueredo; o defensor dos direitos humanos Martín Almada, do Paraguai; o pesquisador venezuelano Pedro Calzadilla; além da coordenadora da Rede Venezuelana de Defesa da Humanidade, Carmen Bohorquez.
A programação prevê um encontro dos movimentos sociais da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) e uma massiva mobilização dos grupos de solidariedade e organizações sociais, que se concentrará diante monumento a Simón Bolívar, situado na explanada do boulevard Simón Bolívar, em Bruxelas.
Além disso, está sendo realizada uma exposição fotográfica, que retrata os êxitos da Alba em matéria de unidade e cooperação entre os povos nos âmbitos social, econômico, científico, cultural e de direitos humanos. No evento, também acontece um ato em solidariedade ao povo venezuelano, diante da ofensiva econômica, política e midiática contra a Venezuela, executada pelo Governo dos Estados Unidos e outras nações imperialistas.
Nesta quinta-feira, 11 de junho, a discussão se centra em temas vitais para o desenvolvimento econômico dos povos da América Latina e sua aproximação com os povos da Europa. Delegados dos dois continentes lideram mesas de trabalho, que abordam questões como preservação da paz e solidariedade frente ao intervencionismo estadunidense, preservação da Mãe Terra e da espécie humana, além dos efeitos dos Tratados de Livre Comércio.
Também está sendo debatida a importância da integração entre os povos da América Latina e do Caribe, do respeito pelos direitos humanos na região, da proteção social e do poder global dos meios de comunicação, como ferramenta de propaganda a serviços do imperialismo estadunidense. A Cúpula será encerrada com sessão plenária composta por líderes latino-americanos, caribenhos e europeus.
"Este é um espaço para debater e visibilizar diante da Europa as conquistas sociais que se têm alcançado na América Latina, graças à ação e ao respaldo do povo organizado, e ao esforço dos governos socialistas, como o da Revolução Bolivariana na Venezuela”, afirmou à imprensa a porta-voz da Plataforma Bolivariana das Ilhas Canárias, da Espanha, Carmen Julia Díaz.
Para Kursat Bafra, co-presidente do Comitê de Solidariedade dos Povos de Anatólia e Turquia com a Revolução Baolivariana, esta é uma oportunidade para fomentar o diálogo "entre iguais” e para buscar soluções para problemas relacionados a ambas as sociedades, por meio da integração e da solidariedade. "Por parte da Turquia, temos uma ampla admiração pela luta latino-americana para defender sua soberania frente à ameaça imperialista e ressaltamos o legado do comandante Hugo Chávez para alcançar mudanças positivas em matéria social e política na Venezuela. É uma referência para a Europa e para o resto do mundo”, destacou Bafra.
(com informações da Agência Venezuelana de Notícias- AVN)
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