Em nota, Sindcomb desmente O Globo
Fonte:
Sindcomb.
Autor: Rogério Lessa
Autor: Rogério Lessa
Através de
nota, o Sindicato de donos de postos do Município do Rio de Janeiro
(Sindcomb), através de sua presidente, Maria Aparecida Siuffo Pereira
Schneider, negou firmemente que os postos de gasolina tenham aumentado
suas margens de lucro em função da suposta redução dos preços praticados
pela Petrobrás.
A nota cita a manchete
do jornal O Globo do dia 22/10/2016 - "Petrobras baixa preço, mas...
Gasolina fica mais cara. Postos elevaram margens de lucro depois da
decisão da estatal."
De acordo com o
Sindcomb, o jornal, mais uma vez, sequer se preocupou em ouvir todas as
partes envolvidas “como manda a boa prática do jornalismo”.
Veja a íntegra da nota,
importante porque, neste momento, a mídia hegemônica tenta passar a
ideia de que a simples mudança de governo foi responsável pela
revalorização (no curto prazo) das ações da Petrobrás. Uma das peças
deste jogo seria a redução nos preços dos combustíveis por parte da
Companhia.
Veja a seguir a íntegra da nota.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“Petrobras baixa preço, mas... Gasolina fica mais cara". Postos elevaram margens de lucro depois da decisão da estatal.
Esta foi a manchete do Jornal "O Globo" - edição de sábado, dia 22/10/2016.
O Sindicato de donos de postos do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb) repudia de forma veemente os termos dessa matéria que induz o público consumidor a acreditar em ganância do revendedor, sem ouvir o outro lado como manda a boa prática do jornalismo. O Sindcomb afirma que não há em nosso país mercado mais competitivo do que a revenda varejista de combustíveis, consequência da liberação dos preços dos combustíveis ocorrida em 1996.
Destaque-se que a
gasolina vendida nos postos é uma mistura de 73% da gasolina, produzida
pela refinaria, com 27% de etanol anidro, produzido nas usinas, insumo
que desde julho tem sido reajustado em mais de 30% e que continuará a
aumentar com a entressafra da cana de açúcar que ainda está por vir.
Aliás, durante a
entressafra o reajuste é tão expressivo que o governo deveria pensar em
reduzir o percentual de anidro na gasolina. Também não se fala que no
Estado do Rio de Janeiro a alíquota do ICMS ostenta o maior índice do
país, 31% na gasolina e 25% no etanol, inflacionando o preço final dos
combustíveis.
Os postos APENAS estão repassando às bombas a variação de custo que recebem das distribuidoras.
Como os preços são livres, tanto para a distribuição como para a revenda, a livre concorrência entre os postos é fator salutar para o consumidor.
O Sindcomb continua à disposição da mídia, como sempre esteve, e lamenta não ter sido ouvido, na reportagem.
(Maria Aparecida Siuffo Pereira Schneider, presidente)
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