quarta-feira, 2 de abril de 2008

Há tentativa de "escandalizar" o nada

Como declarou a Ministra Dilma, está havendo uma tentativa de escandalizar o nada. A FSP está seguindo a revista Veja em seus "factóides". Quem diria!


Há tentativa de "escandalizar" o nada

Com uma manchete de 1ª página bem ao seu estilo - “Braço direito de Dilma fez dossiê contra família de FHC” - a Folha de S.Paulo inventa hoje que o suposto dossiê, sobre o uso de cartões corporativos pelo ex-presidente, foi montado por ordem da secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.
Não há nenhuma prova, indício ou evidência da existência desse dossiê e muito menos que Erenice tenha determinado a sua elaboração.
O que a própria reportagem do jornal diz é que a Casa Civil “está alimentando banco de dados com informações do suprimento de fundos entre 1998 e 2002 e (a Casa Civil) admitiu que a gestão da base de dados é da Secretaria de Administração, e o trabalho envolve áreas de Tecnologia da Informação, Orçamento e Finanças e Logística”.
Logo, não há dossiê e não há culpados ou inocentes.
O que há é o apoio da Folha ao jogo da revista Veja e da oposição.
Volto a repetir: se a revista e o jornal, ao fazerem coro à oposição, alegam que as informações não são sigilosas e que deviam ser publicadas, qual é o problema de o governo alimentar o SUPRIM com essas informações?
A oposição chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para quebrar o sigilo dessas informações. Qual é o problema se foi a revista “Veja” que publicou e, por isso, deveria ser responsabilizada pela violação legal do sigilo?
Para mim, a ministra Dilma deu à própria FSP, no Recife, a definição perfeita sobre esse pseudo dossiê e o escândalo que a oposição e a mídia fabricaram. Dilma definiu de forma tão precisa que o Folhão transformou em título de parte da reportagem a frase da ministra: “Há tentativa de escandalizar o nada”.
Concluo minha análise com um lembrete, um pequeno detalhe: não há na mídia hoje textos extensos sobre os gastos luxuosos de FHC quando presidente. Já as informações sobre os cartões corporativos do presidente Lula e família foram publicadas, sem nenhum protesto da mídia. Pelo contrário, com uma violenta campanha contra a natureza desses gastos, o que levou um ministro a perguntar: “caviar (das despesas do FHC) pode, tapioca não?”. É muita hipocrisia e cinismo!
http://www.zedirceu.com.br/index.php?

Um comentário:

Unknown disse...

CASSAÇÃO JÁ!

O senador Álvaro Dias, do PSDB, cometeu quebra do decoro parlamentar e vários crimes contra o país.

Divulgou dados sigilosos para a imprensa, mentiu, omitiu, manipulou informações. Ocupou a pauta do Senado mediante fraude, desviando a instituição de suas atividades precípuas. Tramou para enxovalhar a honra de uma cidadã digna e tentou afastá-la do Ministério com um embuste. Enganou o povo, jogou sujo, menosprezou o próprio mandato.

Quando os documentos irregularmente desviados de um banco de dados sigiloso chegaram até suas mãos, deveria ter procurado a Casa Civil, mostrado para a ministra Dilma, ter informado a ela como os obteve e pedido esclarecimentos, pois eram documentos sigilosos. Ao invés disso, procurou a imprensa às escondidas e, em mancomunação com jornalistas inescrupulosos, usou os tais documentos para criar um pretenso dossiê que deveria prejudicar o governo Lula e até derrubar a ministra Dilma.

Tudo indica que os documentos chegaram a ele por encomenda, e sabe-se que foram usados para chantagem e extorsão.

Não possível manter esse sujeito, essa vivandeira de redações - se bem que a redação de Veja é menos que um prostíbulo, sem ofensa às prostitutas -, no cargo de senador da República. Não da mais para suportar canalhas dessa estirpe no Senado Federal, representando um estado, o povo desse estado. Ele tem que ser cassado pelo bem do Senado, do país e do povo brasileiro.
Jussara Seixas

Amigos e leitores
Estou enviando esse texto aos senadores, quem quiser um Brasil melhor, sem esses canalhas representando o povo brasileiro, pode copiar o texto, ou escrever um texto novo e enviar também aos senadores.