Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
PETRÓLEO - Agarrados ao osso.
As multinacionais e seus lobistas internos e externos, dos mais diversos segmentos, não querem “largar o osso” [Lei 9478/97]. Agora veio a Chevron que, mirando o pré-sal, promete investimentos em torno de US$ 5 bilhões no setor petróleo brasileiro. Mas tem uma condição, conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo (24/06/09), com grifo nosso: “Os recursos podem ser destinados também ao pré-sal, desde que o novo marco regulatório em gestação pelo governo 'não seja muito restritivo', segundo o presidente da companhia no Brasil, George Buck”. O executivo sinalizou que a Chevron aceita o sistema de partilha de produção, mas, na verdade, prefere o sistema de concessões, que é o atual modelo neoliberal implantado com a Lei 9478/97. E mais: veja se a argumentação do Sr. Buck, na matéria da Folha, não é igual às dos senhores Haroldo Lima (ANP), João Carlos De Luca (IBP), Nelson Narciso (ANP), entre outros lobistas do atual (e já velho) marco regulatório: “O executivo elogiou o atual modelo de concessões das áreas de exploração, que, segundo ele, assegurou o crescimento do setor no País”. Falar em Lei 2004/53, que instituiu o monopólio estatal do petróleo e criou a Petrobrás, nem pensar... Descontextualizar a História do Brasil, notadamente a do setor petrolífero nacional, a partir da gloriosa campanha “O petróleo é nosso!”, é uma tática de manipulação da informação, que tem como objetivo simultâneo deixar o povo desinformado, para que prevaleçam os interesses das “Big Oil” e não os da Nação brasileira. (Redação)/AEPET
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