O Governo chinês anunciou que desenvolverá seu próprio site de buscas, iniciativa que representa uma nova etapa nas relações entre a China e o Google, que após meses de discórdia renovou, em julho, sua licença para operar no país.
A agência oficial de notícias Xinhua e a China Mobile Communications, a operadora de telecomunicações líder em número de usuários, assinaram um acordo para conduzir o projeto, informou a própria agência.
Segundo o vice-presidente da Xinhua, Zhou Xisheng, a empresa criará o buscador "sob o nome de Search Engine New Media International Communications". Zhou disse que a companhia "também trabalhará no desenvolvimento de negócios nos setores de internet, meios impressos e publicidade".
Ainda de acordo com o presidente da Xinhua, o projeto é um esforço da China para proteger sua segurança na informática e impulsionar um desenvolvimento ordenado dos novos meios de comunicação. Zhou não deixou de lembrar que "os buscadores desempenham um papel cada dia mais importante na difusão da informação e tem impacto na opinião pública".
Sha Yuejia, vice-presidente da China Mobile, declarou que "a nova empresa aproveitará as vantagens das duas partes para oferecer produtos e serviços atrativos e competitivos". Por enquanto, nenhuma das duas partes quis dar detalhes sobre quando a companhia começará a funcionar e quanto capital será investido.
No final de junho, a China contava 420 milhões de internautas, o maior contingente de usuários no mundo, graças ao aumento de conexões por meio de telefones celulares. A China superou os Estados Unidos como maior mercado da internet do mundo em fevereiro de 2008, quando chegou a 221 milhões de internautas.
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