domingo, 29 de agosto de 2010

REFLEXÕES DE FIDEL - O capítulo final do último livro.

APÓS terem sido publicadas as duas Reflexões sobre o livro do escritor Daniel Estulim, intitulado "A verdadeira história do Clube Bilderberg", o autor enviou-me uma mensagem solicitando uma entrevista comigo. Desejava que antes do encontro lesse um capítulo importante de seu novo livro ainda não publicado e devia ser traduzido do inglês.

Ontem o recebi já traduzido em Cuba. Seu conteúdo é espetacular e merece ser examinado em seus aspectos essenciais. Selecionando parágrafos desse material ofereço uma idéia do conteúdo do capítulo, que fornece importantes dados que para os técnicos implicam um desafio.

O autor começa afirmando:

"Este é o capítulo mais estranho que você jamais poderá encontrar em um livro, nele ou em qualquer outro que tenha sido escrito [...]. As últimas peças do quebra-cabeça serão colocadas em seu lugar para que você possa ver a imagem do mundo em que vivemos. [...] não será tão fácil fazer com que você acredite nela por razões puramente psicológicas. Isso poderia dever-se em parte a nossa própria mentalidade servil, que tão esmeradamente foi criada em nós pela propaganda desumana que com tamanha força foi dirigida contra a humanidade desde o século 20."

"... pequenos grupos de conspiração vêm atuando contra Cuba, o Laos, o Afeganistão e a Nicarágua. Durante décadas estiveram envolvidos em tudo, desde a droga e o tráfico de armas até os assassinatos, a guerra encoberta e o terrorismo aberto."

"Pessoas como George H.W. Bush; e William Casey, ex-diretor da CIA; [...] Oliver North, o ex-homem ponta do Irã-Contras; e Mike Harari, segundo no comando do Mossad, são alguns dos mais notórios neste glossário de agentes de operações encobertas..."

"Este capítulo trata das armas de destruição em massa. As armas atômicas, as armas nucleares, as mini-armas nucleares."

"Neste capítulo analisaremos o atentando à bomba na cidade de Oklahoma, do qual foi culpada a extrema-direita estadunidense; o de Bali, do qual foram culpados os terroristas islâmicos; o assassinato de Rafiq Hariri, do qual foi culpada a Síria; e o atentado no Terminal 4 do Aeroporto de Barajas, do qual foi culpada a ETA."

"Segundo a informação oficial, às 9h02 (Hora Padrão do Centro) de 19 de abril de 1995, um caminhão Ryder, que continha aproximadamente 2.300 quilos de fertilizante e uma mistura de nitrometano, explodiu frente ao lado norte do edifício federal Alfred P. Murrah, de nove andares. A explosão destruiu a terceira parte do edifício e abriu uma cratera de 9 metros de largura por 2,4 metros de profundidade na rua NW 5th Street, próxima do edifício. A explosão destruiu ou avariou 324 (¡!) edifícios em um raio de dezasseis quarteirões, destruiu ou queimou 86 automóveis nos arredores do lugar e quebrou as vidraças de 258 edifícios próximos. A destruição dos edifícios deixou várias centenas de pessoas sem morada e provocou o fechamento de múltiplos escritórios no centro da cidade de Oklahoma. Pelo menos 168 pessoas morreram e 853 foram feridos; a maioria dos ferimentos foram queimaduras. Os efeitos da explosão foram escutados e sentidos até uma distância de 89 quilômetros."

"Embora a versão oficial fosse confirmada pelo governo dos Estados Unidos e pela maioria dos meios corporativos, não será especialmente difícil desmentir a versão ‘oficial’ com uma versão mais sensata dos acontecimentos:

"1. Os carros-bomba não deixam crateras; as crateras só podem ser provocadas por uma carga soterrada. Inclusive, se você colocar uma bomba nuclear em um caminhão e a faz explodir, ainda nessas circunstâncias, a bomba não abrirá uma cratera.

"2. Os explosivos convencionais não incendeiam os carros nos arredores do lugar da explosão..."

[...]

"4. As explosões convencionais não produzem queimaduras nas vítimas — esta é uma característica típica das explosões nucleares — porque essas queimaduras são provocadas somente pelas radiações térmicas."

"5. Os explosivos convencionais não provocam nenhum impulso eletromagnético (EMP, suas siglas em inglês) que possa calcinar as placas dos circuitos impressos dos computadores dos arredores."

"6. [...] O montante dos danos era o típico provocado por pelo menos dez bombas de dez toneladas cada uma, das que usa a aviação moderna, ou o provocado por uma ‘mini-bomba nuclear’ prevista para explodir com a potência correspondente — isto é, 0.1 quiloton."

"9. ... uma magnitude de 3.52 na escala de Richter é típica de uma ‘mini-bomba nuclear’ de 0.1 quiloton — equivalente a 100 toneladas métricas de TNT."

"10. um volume de 2.300 quilos de fertilizante (o equivalente a 1.8 tonelada de TNT), ainda que seja enterrado, jamais poderia criar um sinal sísmico de magnitude 3.0 (e se esta carga é colocada em um caminhão não produzirá nenhum sinal sísmico)."

"Um senhor chamado Timothy McVeigh confessou ser o autor do crime. Foi julgado, teve a sentença ditada, condenado à morte e executado com injeção letal, em 11 de julho de 2001. O ataque foi o pior ato terrorista em território estadunidense até 11 de setembro. Contudo, deu ao governo estadunidense a escusa da qual precisava e o pretexto necessário para adotar novas medidas de emergência — o Projeto de Lei contra o Terrorismo, que pouco meses depois, na trilha de 11 de setembro, transformou-se em Segurança da Pátria, privando os cidadãos estadunidenses da maioria de seus direitos constitucionais"

"De Bali à cidade de Oklahoma; de Kosovo a Moscou; do Afeganistão a Wall Street, estes acontecimentos oferecem ao leitor uma visão da forma em que opera o Governo na Sombra, usando traficantes de drogas, criminosos e terroristas para que façam o que esse governo desejar."

"O homem-ponta para essas operações foi o veterano agente da CIA, Theodore G. Shackley, que trabalhou em estreita parceria com personalidades da máfia, como John Roselli, Sam Giancana e Santos Traficante."

"Em 1975, Shackley tornou-se diretor adjunto da Direção de Operações, que o designou a cargo das Operações Encobertas, a Contra-inteligência e, ironicamente, a Luta Antidrogas, todas sob o comando de George Herbert Walter Bush."

"Foi neste contexto que Shackley se desempenhou como ‘consultor’ de atores tais como Bush pai, Oliver North, e o diretor da CIA, William Casey, em sua ilegal e sangrenta rede de troca de armas por drogas, cujos resultados foram dezenas de milhares de mortes e o fato de toneladas de drogas inundarem nossas ruas."

"Da Baía dos Porcos ao caso Irã-Contras; o atentado a bomba na cidade de Oklahoma; o envergonhante bombardeio nuclear contra os curdos em Kirkuk, ao norte do Iraque; o bombardeio nuclear à famosa mesquita xiita de Khillani, em Bagdad e o bombardeio nuclear quádruplo sem precedentes contra a seita satânica Yazidi, perto de Mosul no Iraque, que impôs um novo recorde em vítimas humanas — mais de 550 mortos e várias centenas de feridos."

"Ainda membro do exército, Timothy McVeigh escreveu uma carta à irmã onde lhe dizia que tinha sido selecionado para fazer parte da Unidade de Operações Táticas (CTU, suas siglas em inglês) (os Boinas Verdes) das Forças Especiais, (envolvida em atividades ilegais)."

"Provavelmente disse que tinha a importante missão de se infiltrar-se numa organização terrorista e evitar um ataque a bomba. Este é um conto no qual um homem jovem e impressionável como McVeigh teria acreditado."

"De qualquer jeito, o fato de que existirem dois ‘Timothy McVeighs’, bem como existiram dois Oswalds, sugere a existência de uma sofisticada operação de inteligência, destinada a colocar McVeigh no lugar errado e no momento errado. Do mesmo modo que Oswald, McVeigh possivelmente dava como verdadeiro que era um agente do governo, que fazia parte de um projeto secreto."

"... foi enganado, converteram-no em cabeça de turco e finalmente mataram-no. Caso fechado. As provas foram destruídas. Não obstante, as perguntas ainda não foram respondidas."

"12 de outubro de 2002. Atentado a bomba nuclear numa boate de Bali."

"Segundo a versão oficial, o atentado a bomba em Bili, uma tonelada métrica de explosivos convencionais colocada em um jipe explodiu nas vizinhanças do clube noturno Sari, matando imediatamente 187 pessoas, outras com feridas muito graves, enormes bolas de fogo, vindas supostamente das botijas de gás para cozinhar, a demolição dos edifícios próximos do lugar da explosão e grandes fogos que se alastraram pelas redondezas."

"Uma das primeiras informações sobre o atentado a bomba em Bali chegou através da Fox News: "Atentado a bomba em boate indonésia é qualificado como ato terrorista’. ‘A explosão teve lugar por volta das 23h00. [...] O lugar estava superlotado, e incendiou-se em um milisegundo’"

" A palavra ‘milisegundo’ constitui uma das mancadas mais imperdoáveis. Mesmo como ‘nível zero’, esta palavra é reservada para as explosões nucleares. É por isso que nunca, sob nenhuma circunstância, a gente utilizaria esta estranha palavra ao fazer referência, a não ser que estivéssemos falando de uma explosão nuclear."

"O problema é que uma explosão convencional, por enorme que for, não produz nem calor nem chamas."

"Outro turista [...] declarou o seguinte: ‘Senti que meu hotel tremeu violentamente e corri a olhar pela janela. À distância, pude ver uma grande nuvem branca em forma de cogumelo, e soube então que não estava diante de um ataque ordinário’."

"Acho que todo o mundo sabe o que significa realmente uma nuvem em forma de ‘cogumelo’.

"Ainda, as explosões ordinárias não provocam incêndios nos edifícios vizinhos. São as explosões nucleares as que ateam fogo nos prédios das redondezas — devido à intensa radiação térmica que emana instantaneamente das bolas de fogo."

"A polícia indonésia declarou que o número total de mortes atingia a incrível quantidade de 202 vítimas. Você não poderia matar instantaneamente um par de centenas de pessoas e ferir não só outras centenas, mas sim milhares, com uma carga de mil quilos de explosivos convencionais colocados em um jipe."

"Por acaso o governo da Indonésia sabia que o que explodiu em Bali foi uma bomba nuclear? Logicamente, sim. Por exemplo: o vice-presidente da Câmara, A. M. Fátua, ao se referir ao suposto terrorista que supostamente colocara a bomba, declarou o seguinte: ‘Minha consciência me diz que ele não é o autor principal. Não acho que Amrozi (o suposto terrorista) teve a capacidade para realizar todos os preparativos para o ataque a bomba, como a explosão de um tipo de mini-bomba nuclear em Bali’. Por isso, o vice-presidente da Câmara de um país com uma população de mais de 200 milhões de pessoas sabia que se tratava de uma ‘mini-bomba nuclear’. Sabia disso a presidenta da Indonésia nessa altura, Megawati Sukamoputri? E se sabia, por que é que não disse nada?"

"Existe uma versão ‘confidencial’, conhecida logicamente pelo governo indonésio, os funcionários do governo dos Estados Unidos e o Mossad israelense — segundo a qual se tratava de uma ‘mini-bomba nuclear’ que explodiu com uma potência de 0.01 a 0.015 quilotons, segundo a potência equivalente em TNT, e que a ‘mini-bomba’ nuclear pertencia à ‘Al Qaeda’"

"No capítulo anterior demonstrei de maneira categórica que para a Al Qaeda seria mais fácil armar, a toda a pressa, uma espaçonave de madeira e aterrissar na Lua do que ter acesso a uma mini-bomba nuclear. Também demonstrei que quatro nações possuem a capacidade técnica para fabricar uma mini-bomba nuclear — os Estados Unidos, a Rússia, a França e Israel. Fontes confidenciais indonésias confirmaram à inteligência nuclear russa que a bomba pertencia ao Mossad de Israel."

"As provas fotográficas que demonstram o uso de uma arma não convencional foram banidas quase de imediato de todos os principais médios de difusão, embora não da câmara de vídeo de um aficionado que proporcionou a foto que se observa na parte central superior. [...] A presença da cratera demonstra que a arma foi detonada debaixo da superfície do solo, enquanto a profundidade da cratera, além de seu diâmetro, demonstra a profundidade onde foi colocada originalmente a arma."

"Começaremos pelo fim: Foi uma grande explosão nuclear que não tinha nada a ver com nenhuma ‘mini-bomba nuclear’. Contudo, foi dito oficialmente que fora um ‘carro-bomba’, como tem sido a tradição. [...] ‘confidencialmente’ vários ‘patrícios’ disseram que tinha sido uma ‘mini-bomba nuclear’."

"Em 30 de dezembro de 2006, o bando terrorista ETA colocou uma bomba numa caminhonete carregada com 200 a 500 quilos de explosivos, segundo as forças de segurança do Estado. A agência Efe expressa que segundo fontes de investigação as primeiras estimativas policiais vão dirigidas a que a ETA pôde ter usado perto de 500 quilos de explosivos para efetuar o atentado.

"Estas fontes acrescentaram que o cálculo (200-500 quilos) baseia-se nos efeitos visíveis da explosão e na experiência dos técnicos em desativação de artefatos.

"A caminhonete-bomba, uma Renault Traffic, explodiu no mesmo dia, um sábado, 30 de dezembro de 2006, às 9h01 no estacionamento D da T4, do aeroporto madrileno de Barajas. A explosão provocou uma densa coluna de fumaça e o desabamento de cinco andares do módulo D do estacionamento da T4.

"Em conseqüência do atentado, 60% do módulo D caiu a terra e foram afetados três dos seis módulos que formam o estacionamento da T4 no qual os membros da ETA estacionaram a Renault Traffic cor grená. Os bombeiros confiam em que as chamas se extinguirão por si próprias.

"Quanto ao carro utilizado, a polícia começou uma investigação que leva à conclusão que a caminhonete tinha sido roubada três ou quatro dias antes em alguma localidade do País Basco. Realmente, informa El Mundo, poderia estar registrada na localidade guipuzcoana de Ordizia, apesar de ter sido roubada na França.

"Pode alguém de bom senso acreditar que uma parte tão enorme de uma estrutura de concreto reforçado com aço pode ter sido demolida usando apenas 200 quilos de explosivos convencionais colocados em um só lugar? [...] O maior dano que uma explosão convencional de 200 quilos pode provocar seria afetar parte do concreto das instalações que se encontravam nos arredores do lugar da explosão; os andares (o andar superior e o inferior, não mais) e várias das colunas dos arredores."

"... a estrutura real não estava feita só de betão, mas também de betão reforçado com aço. O raio de uma área tão afetada seria muito limitado (de 20 a 30 metros ao máximo). Mais uma vez, as possibilidades de que uma grande estrutura reforçada com aço colapse após a explosão de 200 quilos de explosivos colocados em um só lugar são nulas."

"O mais que você poderia conseguir neste caso (se você fosse especialista em demolições e fosse colocar seu carro-bomba em um lugar exato) seria o enfraquecimento total de uma coluna. Contudo, você não poderá enfraquecer duas colunas ao mesmo tempo, com apenas um carro-bomba. Agora, observe novamente a foto anterior e medite. Quantas colunas de betão reforçadas com aço você teria que enfraquecer para provocar o colapso de toda a estrutura central que agora não existe mais?

"...apenas uma explosão convencional não provoca a demolição de um edifício. Alguma outra explosão o conseguiu. Logicamente, devemos chegar à hipótese de que foi demolido por uma ‘mini-bomba nuclear’ — essa seria a típica verdade patrícia a respeito do acontecimento. Mas, infelizmente, você não pode demolir um edifício tão grande, reforçado com aço, com tantas colunas e tanto espaço vazio entre seus andares apesar de detonar uma "mini-bomba nuclear". Mesmo que detonasse sua "mini-bomba nuclear" à máxima potência disponível — 1 quiloton — isso não seria suficiente para demolir completamente uma estrutura tão grande, forte e quase vazia."

"Nem um só veículo apresentava sinais de se ter queimado, como aconteceu na explosão de Bali. [...] destruiria com sua enorme onda expansiva os carros restantes que se encontrem nas redondezas. Porém, nenhum destes efeitos esperados foi informado, depois da explosão do ‘carro-bomba’ no aeroporto de Barajas. Portanto, podemos tranquilamente descartar a teoria da ‘mini-bomba nuclear’.

"Da mesma maneira cá estão presentes alguns efeitos verdadeiramente estranhos — se você tenta fazer uma linha imaginária de cima para baixo, para indicar o limite exato da destruição, essa linha não seria vertical. Seria uma linha em um ângulo de aproximadamente 45 graus. Por que uma onda destrutiva que provocou estes danos se alastraria com este ângulo de inclinação?"

"Imagino que você compreendeu o que eu quis dizer. Parece que isso foi o que aconteceu exatamente aqui. Segundo parece, foi uma grande explosão nuclear subterrânea, a grande profundidade, debaixo da parte central do edifício do estacionamento, a que provocou tamanha destruição."

"Ainda, o fato de que as forças de segurança do Estado errassem nos cálculos em 150%, quanto ao tamanho da explosão é algo verdadeiramente alucinante. O fato de que o calculo (200-500 quilos) se baseie nos efeitos visíveis da explosão e na experiência dos técnicos em desativação de artefatos, faz com que pense em duas coisas: 1) Estes são os agente mais ineptos que existem na face da Terra, comparados, no melhor dos casos, com o famoso inspetor Cluzeau. 2) Este agentes afirmaram logo que a explosão foi causada por uma bomba nuclear, e tentaram ocultar as provas à população em geral."

"Não tenho dúvidas de que os terroristas da ETA estacionaram o Renault Traffic no estacionamento D do Terminal 4. Quando admitiram sua culpa perante os tribunais, estou certo que pensaram que suas ações tinham provocado o caos. Não obstante, o dano real, o dano nuclear, proveio de uma bomba nuclear enterrada a grande profundidade dentro do terminal. Quem sabia disso e quem o fez? Não sei. Mas acho que consegui demonstrar quem não o fez.

"Conclusões relacionadas com os atentados com ‘mini-bombas nucleares’, aliás ‘carros-bomba’ e ‘caminhões-bomba’.

"1) As ‘mini-bombas nucleares’ existem.

"2) ‘Confidencialmente’ se diz que estas ‘mini-bombas nucleares’ pertencem a várias organizações terroristas, quase invariavelmente as chamadas organizações ‘muçulmanas’.

"3) Estas ‘organizações terroristas’ não hesitam em usar estas ‘mini-bombas nucleares’ contra diferentes alvos, a maioria deles civis.

"4) Estas ‘mini-bombas nucleares’ provocam explosões de uma potência inusual — equivalente a quantidades irracionais de TNT ou outros explosivos convencionais que puderam apenas caber no interior do maior caminhão, para não falar de um veículo de passageiros."

Estulin continua analisando seus pontos de vista nos parágrafos 5,6,7,8,9,10, alguns deles extensos que omito, visando a brevidade, visto que não são indispensáveis para compreender sua tese.

Ao chegar ao parágrafo 11, na página 64, mais uma vez afirma:

"11) Estas ‘mini-bombas nucleares’ só puderam ter sido fabricadas como máximo por quatro dos países mais desenvolvidos — os Estados Unidos, a Rússia, a França e Israel.

"12) O ‘Grupo Secreto’ realiza quase todos estes atentados com as modernas ‘mini-bombas nucleares’, provavelmente apenas com um par de exceções. Este ‘Grupo Secreto’ quer seja estadunidense, israelense, francês ou russo, não tem absolutamente nada a ver com o Islã.

"13) Em todos os atentados com as modernas ‘mini-bombas nucleares’, à exceção de um par de casos, são utilizadas as ‘mini-bombas nucleares’ de terceira geração — a mais recente —, que são suficientemente pequenas para que possam ser ocultas no sistema de esgotos.

"14) Se as ‘mini-bombas nucleares’ pudessem obviamente destruir um área extensa onde existam construções de estruturas ordinárias, não podem derrubar completamente um edifício moderno fortemente reforçado, mesmo se explodissem nos seus arredores — como ficou demonstrado no caso do atentado a bomba em Oklahoma, em 1995, e também no caso do atentado a bomba às Torres Khobar, em 1996."

Com estas palavras conclui Estulin, fundamentalmente, o capítulo do seu livro traduzido do inglês.



Fidel Castro Ruz

24 de Agosto de 2010

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