PIG instiga militares ao golpe.
Por Paulo Henrique Amorim,no blog Conversa Afiada:
Saiu na primeira pág. da Folha:
“Dilma faz reunião para tranquilizar (sic) militares”
Lá dentro, na pág. A8, sabe-se que a autora da “reportagem” é Eliane Catanhêde, arrolada entre as viúvas de Johnbim.
E que a Catanhêde elegeu o general Augusto Heleno “porta-voz informal do Exército”.
O general Augusto Heleno revela-se um “provocador de pijama”.
Segundo a viúva Catanhêde, o general de pijama “mandou um recado” ao Celso Amorim: as Forças Armadas são apolíticas (como se viu em 1964…) e não querem saber de “comprometimento ideológico”.
(Como se o Johnbim fosse “apolítico”…).
O que o general de pijama, fonte da Catanhêde, talvez não saiba é que o chanceler e ministro da Defesa Celso Amorim tem mais serviços prestados à Pátria do que ele somado a todos os Comandantes das Forças Armadas.
Toda a suposta “crise militar”, com a escolha de Celso Amorim, é lorota sem fonte identificada.
O Estadão chega ao delírio galático.
Diz que a Dilma disse, no encontro com os comandantes para tratar da nomeação de Amorim, que Amorim não vai rever a Lei da Anistia.
Como se o Ministro da Defesa substituísse o Legislativo.
Ou pudesse rever a decisão irrecorrível da Corte de Direitos Humanos da OEA, onde a Lei da Anistia brasileira foi fragorosamente derrotada, apesar da brilhante defesa de Sepúlveda Pertence.
O PiG decidiu voltar ao labirinto do Golpe.
À porta dos quartéis.
O que dá uma idéia de como era perigoso manter Nelson Johnbim no Ministério da Defesa.
Johnbim podia ser o Amaury Kruel da Dilma.
(O comandante muy amigo que trai na 25ª. hora.)
O golpe militar é a ultima ratio do PiG e seus megafones no Congresso.
São a mesma Globo e o mesmo diretor de jornalismo, Ali Kamel, que deram o Golpe na eleição de 2006.
E o Paulo Bernardo não quer a Ley de Medios…
Em tempo: segundo amiga navegante baiana, o que a presidenta fez na reunião desta sexta-feira com os comandantes miltares foi o que se chama de “chamar na chincha”. Expressão dicionarizada em “Dicionário de Expressões Populares da Lingua Portuguesa”, de João Gomes da Silveira, Editora Martins Fontes, pág. 148.
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