Na privataria tucana, ficou faltando também a CPI do Banespa.
João Bosco Galvão de Castro
Sou aposentado do Banespa e o caso da privatização do banco paulista se arrasta desde 2000, sem que nenhum político tenha a coragem de investigá-la. A Privatização Tucana, patrocinada na época por FHC, Serra, Covas & Cia., nos causou irreparáveis danos, visto que os títulos públicos que garantiriam nossa aposentadoria foram entregues de bandeja ao Santander pelo governo FHC.
Acalentamos um sonho de vermos uma investigação séria sobre as falcatruas de que fomos vítimas quando surgiu o governo do PT. Infelizmente tivemos enorme decepção, pois o lobby do banco continuou atuando, firme e forte, ditando normas para acordos sindicais enfiados goela abaixo pelos banqueiros.
Ao mesmo tempo passaram a oferecer um tratamento vip aos neocolonizadores espanhóis, recebidos em palácio, os quais conseguiram até emplacar um ministro no governo petista.
Recentemente uma proposta de CPI do Santander, de iniciativa do deputado Nelson Marquezelli, foi engavetada pelo presidente da Câmara dos Deputados. A dedução lógica é de que os políticos, tanto da situação como de oposição, bebem da mesma fonte e não abrem mão de terem suas campanhas eleitorais patrocinadas pelo banco que tanto mal causou aos idosos(as) do antigo Banespa.
Se por acaso houver a instalação da CPI, as forças políticas de um lado e de outro estarão unidas em prol do dono da “chave do cofre” e em detrimento aos antigos banespianos, que amargam uma velhice sofrida, fruto da parceria entre financiadores e financiados de campanhas políticas.
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