segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MÍDIA - Dilma não foi ao covil da imprensa golpista.

Fez muito bem a Dilma não ter ido à reunião da SIP.

Aconteceu o que era esperado, ataques aos governos da Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia, que resolveram enfrentar a imprensa golpista desses países.

Por isso,Dilma não compareceu a evento da SIP e foi comparada a Collor.

Comitê Anfitrião da Assembleia Geral da SIP critica ausência de Dilma e lembra que foi a segunda vez que o presidente do Brasil não prestigiou o encontro. Em cerimônia, organização atacou novamente os governos da Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. E o governador Alckmin afirmou que a liberdade de expressão tem sido “executada por lemas grandiosos como a democratização da comunicação”.

São Paulo - A presidenta Dilma Rousseff foi convidada e era aguardada na cerimônia oficial de abertura da 68a Assembleia Geral da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), nesta segunda-feira (15), em São Paulo. Apesar do evento estar acontecendo desde a última sexta, somente hoje as autoridades brasileiras estariam presentes. Dilma não compareceu, e a SIP ficou ofendida.


“Na segunda vez que a SIP veio ao Brasil, o presidente era Fernando Collor. Convidado para abrir a Assembleia, até o último minuto ele confirmou que participaria. Na véspera, avisou que não viria. Pela segunda vez, coincidentemente, recebemos ontem à noite um telefonema do gabinete da presidente Rousseff comunicando que ela não viria a São Paulo. Pela segunda vez, o presidente do Brasil deixa de fazer a abertura, que caberá então ao governador Geraldo Alckmin”, criticou Julio César Mesquita, do Grupo Estado e presidente do Comitê Anfitrião da Assembleia da SIP no Brasil.

Antes do governador tomar a palavra, Mesquita também comparou o início dos anos 90 com o período atual. “Naquele ano, o panorama era diferente. A censura havia desaparecido no continente, com a exceção de Cuba, onde os irmãos Castro controlavam as liberdades, o que ocorre até hoje. Mas, à época, a SIP já antecipava que dois novos inimigos surgiriam: o narcotráfico e os congressos latino-americanos, com projetos de lei para impedir o trabalho dos jornalistas. Agora, o cenário não é animador. Há atentados contra jornalistas no continente (...) e há a volta ao passado negro de governos populistas, fascistas e totalitários, que voltaram a ser realidade na América do Sul, como é o caso da Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, que diariamente atacam as imprensas dessas nações”, afirmou Mesquita.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ocupou então a tribuna para proferir o mesmo discurso feito em maio deste ano num seminário sobre liberdade de imprensa organizado pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais. Usando as mesmas palavras de outrora, reconheceu que o Brasil vive hoje uma situação de liberdade para o exercício do jornalismo, mas lembrou que a liberdade de expressão “deve ser defendida dia a dia de suas ameaças”.

Para Alckmin, nas Américas essas ameaças são representadas pelo “populismo de viés autoritário”, praticado por governos de países vizinhos, e por “lemas grandiosos como “democratização da comunicação” e “controle social””. “Essa ameaça tem sempre a mesma receita: o poder esmagador do Estado e doses variadas de truculência”, afirmou o governador que comanda a polícia que mais mata no país.

“É obrigação do Estado oferecer educação, formar cidadãos com juízo crítico, capazes de defenderem-se por si próprios. Mas não pode um Estado, em nome da democracia, usar dinheiro publico para proteger a expressão de uns contra a expressão de outros. Não pode imaginar-se como juiz da imprensa. Como conquista civilizatória, a liberdade de expressão não pertence ao universo oficial. Não pode, porque a liberdade não é um bem fornecido pelo Estado, ser um bem usurpado por ele. Abusos da imprensa, e eles existem, se combatem com mais liberdade, com juízes no Judiciário”, disse.

Milton Coleman, presidente da SIP, do The Washington Post, acredita que o Brasil ocupa melhor posição em termos de garantia da liberdade de expressão do que muitos países do continente. “Mas ainda não sabemos os rumos do país quando vemos o governo federal silenciar sobre violações da liberdade de imprensa cometidas por outros países na região”. Segundo Coleman, diversos governos estão usando a aprovação de leis para atacar a democracia em seus países e minar a liberdade de opinião.

O presidente da SIP finalizou seu discurso agradecendo ao Prefeito Gilberto Kassab – também presente - o coquetel oferecido aos delegados do evento pela Prefeitura de São Paulo no Teatro Municipal, na noite deste domingo. “O senhor é bom de festa! Tem futuro depois que sair da Prefeitura”, brincou Coleman.

Na coletiva realizada após a cerimônia, perguntado sobre o que achava das ameaças recebidas pelo repórter da Folha de S. Paulo, André Caramante, pelo Coronel Telhada, eleito vereador pelo PSDB, Alckmin respondeu que Telhada não é mais funcionário público e que o governo estadual ofereceu ao jornalista sua inclusão no programa de proteção à testemunha.

Já o Prefeito Gilberto Kassab preferiu reforçar que “a democracia precisa da imprensa, e a imprensa brasileira é muito eficiente.”
Só uns comentários sobre o fato que a matéria contida nesta postagem analisa:
1. Dilma acertou em não comparecer ao festejo de defensores da opinião exclusiva de quem publica, de manipuladores da informação e da farsa contra a verdade;

2. A SIP, novamente, é grosseira e covarde, ao atacar os governantes dos países que combatem a máfia da opinião publicada que atentam contra a democracia e a vontade soberana dos povos, aqueles que, de fato, possuem o poder de eleger estes governos;

3. Nem Alckmin, nem o PSDB, tampouco Serra possuem credenciais políticas para discursar em nome da democracia e da liberdade de expressão. A SIP deve conhecer, e muito bem, as práticas de intimidação que tucanos e Serra cometem contra jornalistas que ousam escrever críticas ou publicar matérias que contrariem seus planos, além, claro, das recusas em responder órgãos de imprensa independentes e livres, como ocorrido recentemente, quando Serra deu as costas para a TVT.

4. Quem são os fascistas? Governos eleitos e reeleitos por ampla maioria ou governantes que se apoiam na mídia (e vice-versa) para massacrar populações inteiras, como a do Pinheirinho, sem o destaque e o aprofundamento jornalístico que tal fato exigia???

5. SIP e seu principal convidado a discursar, sem qualquer dúvida, compartilham valores nefastos contra à democracia e à liberdade de expressão. A escolha não poderia ter sido tão acertada...

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