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O petróleo do pré-sal, cujo primeiro campo (Libra)
será leiloado segunda-feira, representa enormes desafios para o país.
Cálculos do setor indicam que serão necessários US$ 500 bilhões de
investimento em 12 anos, entre 2013 e 2025, para alcançar a meta da
Petrobras, operadora única do pré-sal, de produzir 4,2 milhões de barris
de petróleo por dia em 2020 ou 5,2 milhões de barris equivalentes se
for contabilizado o gás natural.
A reportagem é de Cláudia Schüffner, Marta Nogueira, Flavia Lima, Francine de Lorenzo e Karin Sato e publicada pelo jornal Valor, 17-10-2013.
Só em Libra, estima a consultoria IHS, os custos operacionais serão de US$ 180 bilhões a US$ 250 bilhões em 35 anos. Em 2027, com todas as plataformas em operação, o campo atingirá o pico de produção, de 1,4 milhão de barris/dia.
O leilão de segunda-feira deve durar apenas uns 30 minutos, segundo o secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida. Será o primeiro em regime de partilha de produção. Ganhará a disputa o consórcio que oferecer o maior percentual em óleo à União, sendo o lance mínimo de 41,65%. O vencedor terá de pagar bônus de assinatura de R$ 15 bilhões.
Onze empresas se inscreveram para o leilão - pagaram taxa de R$ 2 milhões. A presença das estatais chinesas será dominante, com três companhias: CNOOC, China National Petroleum Corporation e Sinopec, esta em parceria com a espanhola Repsol, por meio da Petrogal. Também participarão a malaia Petronas, a indiana ONGC, a japonesa Mitsui, a francesa Total, a Shell e a colombiana Ecopetrol, além da Petrobras.
Michael Pettis, professor da Universidade de Pequim, prevê que os chineses apostarão alto no leilão. Além da importância do óleo para a China, diz Pettis, faz parte do processo de ajuste chinês uma "tremenda" pressão sobre as estatais do país para que atuem mais ativamente no exterior.
A reportagem é de Cláudia Schüffner, Marta Nogueira, Flavia Lima, Francine de Lorenzo e Karin Sato e publicada pelo jornal Valor, 17-10-2013.
Só em Libra, estima a consultoria IHS, os custos operacionais serão de US$ 180 bilhões a US$ 250 bilhões em 35 anos. Em 2027, com todas as plataformas em operação, o campo atingirá o pico de produção, de 1,4 milhão de barris/dia.
O leilão de segunda-feira deve durar apenas uns 30 minutos, segundo o secretário de óleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida. Será o primeiro em regime de partilha de produção. Ganhará a disputa o consórcio que oferecer o maior percentual em óleo à União, sendo o lance mínimo de 41,65%. O vencedor terá de pagar bônus de assinatura de R$ 15 bilhões.
Onze empresas se inscreveram para o leilão - pagaram taxa de R$ 2 milhões. A presença das estatais chinesas será dominante, com três companhias: CNOOC, China National Petroleum Corporation e Sinopec, esta em parceria com a espanhola Repsol, por meio da Petrogal. Também participarão a malaia Petronas, a indiana ONGC, a japonesa Mitsui, a francesa Total, a Shell e a colombiana Ecopetrol, além da Petrobras.
Michael Pettis, professor da Universidade de Pequim, prevê que os chineses apostarão alto no leilão. Além da importância do óleo para a China, diz Pettis, faz parte do processo de ajuste chinês uma "tremenda" pressão sobre as estatais do país para que atuem mais ativamente no exterior.
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