terça-feira, 23 de março de 2010

E SE FOSSE UM DIPLOMATA IRANIANO?

A BBC divulga hoje que a Grã-Bretanha deve expulsar do país um diplomata israelense devido à falsificação de passaportes britânicos no incidente que resultou no assassinato de um comandante do Hamas em um hotel em Dubai.

O ministro de Relações Exteriores, David Miliband, deve fazer um pronunciamento no Parlamento exigindo que Israel coopere com a investigação sobre o assassinato de Mahmoud al-Mabhouh, no dia 19 de janeiro. Doze passaportes falsos da Grã-Bretanha foram usados pelos assassinos de al-Mabhouh, um dos fundadores do braço armado do Hamas. O ministro britânico disse que o uso dos passaportes falsos era “revoltante” e prometeu desvendar todo o caso através de uma investigação.

Segundo o jornal The Daily Telegraph, o governo britânico responsabilizará diretamente os serviços secretos israelenses pela falsificação dos passaportes britânicos. Segundo o jornal o governo inglês dirá que foi impossível determinar com certeza se o responsável foi o Mossad (serviço secreto israelense) ou o Diretório de Inteligência Militar, que também é suspeito de estar por trás da operação.

Mas a responsabilidade de Israel foi deterninada na investigação, uma vez que os passaportes clonados eram de britânicos que entraram em Israel e que tinham seus documentos retidos para “checagens” que duravam pelo menos 20 minutos.

E se isso acontecesse com o Irã, o que estariam propondo agora como sanções internacionais contra o “terrorismo”, não é?

Fonte: Blog TIJOLAÇO.

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