quinta-feira, 25 de março de 2010

IGREJA - Popularidade do Papa em queda.


Brusca queda de popularidade do Papa na Alemanha

A popularidade de Bento XVI sofreu uma brusca queda depois que foram revelados os casos de abusos sexuais que envolvem sacerdotes de sua terra natal. Só 24% dos alemães entrevistados manifestaram confiança no líder católico. No final de janeiro, a popularidade era de 38%, segundo uma pesquisa realizada por una revista local. A revista Stern disse nesta quarta-feira que o subgrupo de alemães católicos entrevistados é igualmente crítico e que a aprovação entre eles também caiu para 39% desde os 62% que o Pontífice havia obtido seis semanas atrás.


Os dois irmãos Ratzinger
A reportagem é do sítio Religión Digital, 24-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Durante essas semanas, mais de 250 católicos denunciaram casos de abusos, muitos deles por situações ocorridas em décadas passadas, quando era alunos em internatos católicos do país. O governo alemão teve acesso nesta quarta-feira a uma investigação sobre os escândalos.

A confiança global na Igreja Católica Romana alcançou inclusive um nível mais baixo do que a percepção sobre o Pontífice, registrando 17% na nova sondagem, em comparação com os 29% de janeiro.

Entre os alemães católicos, os números ficaram em 34%, comparados com os 56% obtidos na sondagem anterior.

Depois que o Sumo Pontífice foi eleito em 2005 como o primeiro líder alemão da Igreja Católica em séculos, 63% das pessoas que participaram de uma pesquisa disseram tê-lo aprovado.

No entanto, sua estrela perdeu brilho na Alemanha depois de algumas decisões polêmicas, especialmente a retirada da excomunhão a bispos ultratradicionalistas que negaram a total extensão do Holocausto.

Paralelamente, o apoio à associação da Igreja Protestante da Alemanha mostrou poucas mudanças apesar da vergonhosa renúncia, no final de fevereiro, de sua primeira líder mulher, a bispa Margot Kässmann, depois de ter sido pega bêbada ao volante.

A confiança nas Igrejas Protestantes se manteve em 42%, em comparação com os 44% registrados em janeiro. Entre os protestantes, o apoio a suas Igrejas se manteve em 65% depois dos 64% obtidos na pesquisa de um mês e meio atrás.
Fonte:IHU

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