quinta-feira, 25 de março de 2010

CUBA - Bombas contra Cuba, terroristas soltos nos EUA.


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23 de marzo de 2010, 10:28Havana, 23 mar (Prensa Latina) Terroristas como Luis Posada Carriles passeam hoje pelas ruas dos Estados Unidos, cujas autoridades parecem mais preocupadas em dirigir sua campanha midiática anticubana que por estabelecer a verdade sobre as bombas de procedência norte-americana contra hotéis na ilha.

Mais de uma década depois dos fatos, com saldo de um turista italiano morto e várias pessoas feridas, a Casa Branca continua sem tomar providências quanto ao assunto.

Entretanto prendeu em setembro de 1998 aos cinco antiterroristas cubanos em Miami.

Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González y Fernando González foram detidos pelo Birô Federal de Investigações (FBI) após a informação entregue pelas autoridades cubanas para tratar de deter as ações criminais organizadas nesse país.

Organizações terroristas anticubanas como como Comandos L, Alpha 66 e a Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA) organizaram nos anos 90 ações contra a Ilha do território estadunidense que incluíram metralhar instalações hoteleiras e colocar bombas.

Após uma escalada, que se prolongou por vários meses, em 12 de abril de 1997 explodiu uma bomba de aproximadamente 600 gramas de explosivo plástico C-4 em um dos banheiros da Aché do hotel Meliá Cohíba, em Havana.

Quase três semanas depois, no dia 30, foi descoberta outra carga explosiva com 401 gramas de C-4 no corredor do andar 15 do próprio hotel.

As investigações posteriores permitiram determinar que as duas bombas, uma das quais causou consideráveis danos materiais, foram colocadas pelo terrorista salvadorenho Francisco Chávez Abarca.

Em Julho desse ano explodiram duas cargas nos vestíbulos de los emblemáticos hotéis Capri e Nacional, ambos em Habana, que feriram quatro pessoas e consideráveis danos materiais.

Um mês depois, em 4 de agosto, explodiu uma bomba no vestíbulo do hotel Meliá Cohíba. No dia 22 outro artefato explodiu num andar do hotel Sol Palmeras, em Varadero, a mais de 130 quilômetros ao leste da capital cubana.

Mas o dia mais nefasto foi 4 de setembro de 1997 quando explodiram quatro bombas nos hotéis Copacabana, Chateau e Tritón e no restaurante La Bodeguita del Medio.

Como resultado da ação foi detido o salvadorenho Raúl Ernesto Cruz León, que confessou que Posada Carriles o contratou por mil 500 dólares por cada bomba.

A explosão no Copacabana matou o turista italiano Fabio di Celmo, que para Posada Carriles "estava sentado no lugar errado no momento errado".

As declarações do também responsável pela explosão em pleno voo de um avião cubano em 1976 com 73 personas foram dadas ao jornal norte-americano The New York Times y publicadas em 12 e 13 de julho de 1998.

Nessa entrevista Posada Carriles admitiu ter organizado a campanha de atentados dinamiteiros contra centros turísticos em Cuba e reconheceu que o falecido Jorge Mas Canosa, presidente de la FNCA, supervisionava pessoalmente o fluxo de dinheiro e o apoio logístico.

As denuncias cubanas e a publicação em diversos meios de imprensa norte-americanos então não impediram que as ações ficaram impunes até o momento.

Agora Washington e diversas capitais do velho continente fazem caso omisso a esses fatos enquanto se ocupam em condenar a Cuba após a morte de um preso comum, no que parece um valioso arsenal na hostilidade norte-americana com a cumplicidade europeia.

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