China analisa o “ato patriótico” dos EUA
Por nsdel
China denuncia: violações de DH nos EUA assolam presídios e agridem liberdade de imprensa
Em um documento divulgado dia 12 pelo Escritório de Informação do Conselho de Estado da China, foi apresentado um registro detalhado sobre as violações dos direitos humanos cometidas pelos Estados Unidos no ano passado.
O documento divulgado pela China ressalta o chamado “ato patriótico” imposto pelo governo de Bush – usando como pretexto o 11 de setembro – para vigiar os cidadãos. “Apesar de sua defesa da ‘liberdade de expressão’, ‘de imprensa’ e ‘na Internet’”(…) a “Agência Nacional de Segurança (NSA) começou a controlar as comunicacões com equipametos especializados de escuta e interceptando telefonemas, faxes e contas de correio eletrônico em 2001. Usam isso para controlar milhões de americanos”. Com relação à liberdade de imprensa, segundo o New York Times (de 20 de abril de 2009), “o governo dos EUA fez com que ex-oficiais participassem dos jornais de rádio e TV sobre Iraque e Afeganistão para glorificar estes conflitos armados”.
Já em relação ao sistema penitenciário americano, o documento ressalta que “os casos de presos violados por carcereiros abundam”. E que, “segundo o Departamento de Justiça, o número de denúncias relacionadas com a ‘má conduta sexual’ dos trabalhadores das 93 prisões federais do país vêm crescendo nos últimos oito anos”. Há 2,3 milhões mantidos em regime de prisão.
TENSÃO
A tensão e os desníveis sociais na sociedade norte-americana teve como consequência a ocorrência de 4,9 milhões de crimes violentos. No sistema judicial a discriminação racial é escandalosa. A proporção de jovens negros condenados a prisão perpétua em 25 Estados é 10 vezes superior à dos brancos; na Califórnia é 18 vezes maior. Em 2009 houve 3.890 crimes motivados por ódio racial.
O documento relata também que, nos EUA, “a população que sofre de fome foi a mais alta em 14 anos. O Departamento de Agricultura dos EUA informou, em 16 de novembro de 2009, que em 2008 um total de 49,1 milhões de estadounidenses, ou 14,6% de todas as familias do país norteamericano, têm negado acesso permanente a uma alimentacão adequada”. A população em estado de pobreza foi a maior dos últimos 11 nãos. O Washinton Post informou, setembro de 2009, de 39,8 milhões de americanos na pobreza.
O documento conclui afirmando: “durante anos os EUA se impõem a outros países considerando-se como a ‘polícia mundial dos direitos humanos’ e ignorando seus próprios problemas a respeito, e têm publicado seus Informes para os Países sobre Práticas de Direitos Humanos para criticar outros países, utilizando os direitos humanos como ferramenta política para difamar e interferir nos assuntos internos de outras nações”.
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