Do blog Conversa Afiada.
Esse Gabeira nunca me enganou. Passou anos escondendo que não foi o autor da carta escrita para os milicos no episódio do sequestro do embaixador amreicano. Agora anda de braços dados com o Serra esquecendo que a candidata do seu partido é a Marina.É um tremendo traíra.
carlos dória
Um ex e outro ex
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Adilson:
Caro Paulo Henrique,
segue texto sobre o debate de ontem aqui no Rio.
um abraço
Adilson
Afinal, quem é o ex-Gabeira?
O apelido dado, no calor do debate, pelo candidato do PSOL , Jefferson Moura, em virtude do candidato ter se juntado a César Maia e se empenhar mais na campanha do Serra do que na de Marina, não os constrangeu nem um pouco. “Sou o ex-Gabeira sim, não tem o menor problema, sou um ex-Gabeira, por que não creio mais no socialismo, vi a tragédia que é Cuba etc.”
Gabeira prosseguiu dizendo que não é mais um sonhador apesar de numa de suas tiradas-poéticas ter dito que “que chegou a sonhar” com uma aliança com o próprio candidato que o fez a crítica de forma muito áspera, chegando inclusive a exigir respeito por parte dele:
“O senhor me respeite, resgatar sonhos é um privilégio, se o senhor abdica dos seus e hoje se junta ao DEM de César Maia e ao PSDB que durma com sua conciência..De um lado o senhor aponta o dedo pro Severino no congresso e de outro da a mão a César Maia aqui no Rio, quem é o senhor afinal?
Ora, está mais do que respondido, ele é o ex-Gabeira, como assumiu tranquilamente, aquele que passou por uma metamorfose até se transformar no tucano-verde que voa pra cima e baixo no ombro da corja direitista mais deprimente desse país – aquele mesmo que até ontem (2008) se dizia independente mas hoje se anuncia como uma ex-pessoa – ou seja, é aquele que foi sem nunca ter sido e que nunca será já que não é. Um dos maiores engodos da cena política nacional, que é muito bom que seja realmente conhecido, mesmo que ele mesmo não se conheça muito bem, como demonstrou.
“Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo.”
(Luis Fernando Veríssimo)
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