Messias Pontes
Jornalista e colaborador do site Vermelho
Adital
É de desespero o momento vivido pela velha mídia conservadora, venal e golpista, toda ela tucana até o talo. A ênfase dada nos últimos meses, notadamente nos últimos dias ao julgamento da AP 470 que ela insiste à exaustão em chamar de mensalão (sem aspas), não tem surtido nem de leve o efeito esperado, ou seja, que a população venha a pública se manifestar nas ruas e praças públicas contra "o maior escândalo do século” praticado pelo PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Essa velha e desmoralizada mídia já não forma mais opinião. Tanto assim que perdeu em 2002, 2006 e 2010 e já está perdendo agora nas eleições municipais nos dois maiores colégios eleitorais do País, em especial em São Paulo. O que hoje existe é a opinião formada. Transformada no maior partido de oposição do Brasil, essa velha mídia, que também não inova, está perdendo com muita celeridade o pouco da credibilidade que conquistou ao longo dos anos com seus engodos, armações e mentiras.
As manchetes dos últimos dias têm sido as mesmas: julgamento do mensalão do PT. Ontem, O Globo, o Estadão e a Folha estamparam o sensacionalismo primário, numa forçação de barra que já lhes é peculiar. Principalmente o jornalão que emprestava suas peruas para transportar presos políticos para a tortura nos porões da ditadura militar: "Relator conclui que verba pública irrigou o mensalão” foi a manchete de ontem.
Como o Datafolha, empresa do mesmo grupo, publicou a última pesquisa de intenção de voto na capital paulista antes do horário eleitoral no rádio e TV, várias poderiam ter sido as manchetes da Folha: "Russomanno ultrapassa Serra”; "Serra em tendência de queda”; "Serra em queda livre”; "Serra cai mais três pontos”; "Aumenta rejeição a Serra”; "Russomanno coloca quatro pontos na frente de Serra”; "Pela primeira vez Serra perde a liderança”...
O declínio de Serra apavora a velha mídia, e isto se manifesta a cada pesquisa, tanto na queda de intenção de voto como no aumento da sua rejeição. Em junho a rejeição do candidato do conservadorismo de direita era de 32%, em julho passou para 37% e agora aumenta mais um ponto, se aproximando de 40% de rejeição, o que inviabiliza qualquer eleição. Na pesquisa ontem divulgada, Russomanno aparece com 31% das intenções de voto e Serra com 27; o primeiro subiu cinco pontos e o outro caiu três. Na espontânea Russomanno também ultrapassou Serra: 15 a 13.
Essa tendência de queda na intenção de voto e no aumento da rejeição está acontecendo sem que se faça uso do livro Privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que desnuda a política de traição nacional do tucanato em geral e de José Serra em particular. Se todo paulistano tomasse conhecimento do conteúdo desse livro, o "Zé” Bolinha de Papel só teria o voto dele, dos seus familiares e do demotucanato. As suas pretensões de chegar à presidência da República foram pro brejo, a não ser que ele insista em ser na próxima encarnação.
Se o objetivo da velha mídia conservadora, venal e golpista é bater no PT, este dá motivos de montão: cadê a reforma agrária? Por que quer ter a hegemonia da esquerda? Por que não cumpre acordo? Por que transporta dólares na cueca? Por que dá rasteira nos aliados? Por que o ônus do governo é dividido com os partidos aliados e o bônus os petistas, como areia de cemitério, querem comer sozinhos? E por aí vai.
Para causar estragos irreversíveis à imagem do Partido dos Trabalhadores, basta a velha mídia mostrar à exaustão as imagens de milhares de famílias de trabalhadores rurais sem terra acampados há anos à espera de um assentamento; é suficiente mostrar diariamente como o governo petista está sucateando o Incra, justamente o órgão responsável pela reforma agrária no País; basta mostrar que apenas 1% de latifundiários é dono de 48% de toda a terra do País; é suficiente mostrar, pelo menos uma vez por semana, que é de um petista o projeto de lei que dispõe sobre a privatização da Embrapa. Isto mesmo, é de um senador petista, Delcídio Amaral (PT-MS), o projeto que quer transformar o mais importante órgão de pesquisa agropecuária da América Latina em empresa de economia mista com ações negociadas na bolsa.
Para frustração e desespero do baronato da mídia e seus colonistas amestrados o interesse dos brasileiros no julgamento do chamado mensalão petista é inversamente proporcional ao interesse pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Por mais que parlamentares inconsequentes -do quilate do pedetista Miro Teixeira e outros da sua laia como o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e o vice-presidente Michel Temer– insistam em impedir a ida do jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da famigerada revista Veja, mais cedo ou mais tarde esse "jornalista” e o seu patrão Robert Civita, cúmplices do bandido Carlinhos Cachoeira, terão de depor na CPMI.
Essa velha e desmoralizada mídia já não forma mais opinião. Tanto assim que perdeu em 2002, 2006 e 2010 e já está perdendo agora nas eleições municipais nos dois maiores colégios eleitorais do País, em especial em São Paulo. O que hoje existe é a opinião formada. Transformada no maior partido de oposição do Brasil, essa velha mídia, que também não inova, está perdendo com muita celeridade o pouco da credibilidade que conquistou ao longo dos anos com seus engodos, armações e mentiras.
As manchetes dos últimos dias têm sido as mesmas: julgamento do mensalão do PT. Ontem, O Globo, o Estadão e a Folha estamparam o sensacionalismo primário, numa forçação de barra que já lhes é peculiar. Principalmente o jornalão que emprestava suas peruas para transportar presos políticos para a tortura nos porões da ditadura militar: "Relator conclui que verba pública irrigou o mensalão” foi a manchete de ontem.
Como o Datafolha, empresa do mesmo grupo, publicou a última pesquisa de intenção de voto na capital paulista antes do horário eleitoral no rádio e TV, várias poderiam ter sido as manchetes da Folha: "Russomanno ultrapassa Serra”; "Serra em tendência de queda”; "Serra em queda livre”; "Serra cai mais três pontos”; "Aumenta rejeição a Serra”; "Russomanno coloca quatro pontos na frente de Serra”; "Pela primeira vez Serra perde a liderança”...
O declínio de Serra apavora a velha mídia, e isto se manifesta a cada pesquisa, tanto na queda de intenção de voto como no aumento da sua rejeição. Em junho a rejeição do candidato do conservadorismo de direita era de 32%, em julho passou para 37% e agora aumenta mais um ponto, se aproximando de 40% de rejeição, o que inviabiliza qualquer eleição. Na pesquisa ontem divulgada, Russomanno aparece com 31% das intenções de voto e Serra com 27; o primeiro subiu cinco pontos e o outro caiu três. Na espontânea Russomanno também ultrapassou Serra: 15 a 13.
Essa tendência de queda na intenção de voto e no aumento da rejeição está acontecendo sem que se faça uso do livro Privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que desnuda a política de traição nacional do tucanato em geral e de José Serra em particular. Se todo paulistano tomasse conhecimento do conteúdo desse livro, o "Zé” Bolinha de Papel só teria o voto dele, dos seus familiares e do demotucanato. As suas pretensões de chegar à presidência da República foram pro brejo, a não ser que ele insista em ser na próxima encarnação.
Se o objetivo da velha mídia conservadora, venal e golpista é bater no PT, este dá motivos de montão: cadê a reforma agrária? Por que quer ter a hegemonia da esquerda? Por que não cumpre acordo? Por que transporta dólares na cueca? Por que dá rasteira nos aliados? Por que o ônus do governo é dividido com os partidos aliados e o bônus os petistas, como areia de cemitério, querem comer sozinhos? E por aí vai.
Para causar estragos irreversíveis à imagem do Partido dos Trabalhadores, basta a velha mídia mostrar à exaustão as imagens de milhares de famílias de trabalhadores rurais sem terra acampados há anos à espera de um assentamento; é suficiente mostrar diariamente como o governo petista está sucateando o Incra, justamente o órgão responsável pela reforma agrária no País; basta mostrar que apenas 1% de latifundiários é dono de 48% de toda a terra do País; é suficiente mostrar, pelo menos uma vez por semana, que é de um petista o projeto de lei que dispõe sobre a privatização da Embrapa. Isto mesmo, é de um senador petista, Delcídio Amaral (PT-MS), o projeto que quer transformar o mais importante órgão de pesquisa agropecuária da América Latina em empresa de economia mista com ações negociadas na bolsa.
Para frustração e desespero do baronato da mídia e seus colonistas amestrados o interesse dos brasileiros no julgamento do chamado mensalão petista é inversamente proporcional ao interesse pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Por mais que parlamentares inconsequentes -do quilate do pedetista Miro Teixeira e outros da sua laia como o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e o vice-presidente Michel Temer– insistam em impedir a ida do jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da famigerada revista Veja, mais cedo ou mais tarde esse "jornalista” e o seu patrão Robert Civita, cúmplices do bandido Carlinhos Cachoeira, terão de depor na CPMI.
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