É o senador Fernando Collor, em discurso no plenário do Senado, afirmando que as relações entre o contraventor Carlinhos Cachoeira, o dono da editora Abril, Roberto Civita, e o editor-chefe da revista Veja, Policarpo Jr. são "mais perniciosas do que se imagina"; agora, ele também quer convocar outros repórteres da revista Veja à CPI do Cachoeira
Agência Senado - Em discurso no plenário, nesta sexta-feira (10), o senador Fernando Collor (PTB-AL) pediu a aprovação de requerimentos de sua autoria que convocam o procurador-geral de República, Roberto Gurgel Santos, a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques, esposa de Gurgel, e o jornalista editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, para deporem na CPI do Cachoeira. A comissão se reúne na próxima terça-feira (dia 14) para votar requerimentos.
Collor também requer a convocação dos procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira; do presidente e editor do grupo Abril, Roberto Civita; e dos funcionários da revista Veja Lauro Jardim, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel. O senador informou que os requerimentos foram apresentados no início das atividades da comissão e, para ele, não podem mais ter a votação adiada.
Na opinião de Fernando Collor, a CPI não deve atuar com limitação de foco e investigar apenas alguns ramos da rede de relacionamento de Carlos Cachoeira. O senador afirmou que as relações entre o contraventor com setores do Ministério Público e da imprensa são "mais perniciosas do que se imagina". Para ele, as investigações precisam atender aos interesses da sociedade e não aos de grupos midiáticos.
- Precisamos de uma verdade definitiva sobre todo esse conluio de autoridades e jornalistas que se emaranharam, que se mesclaram, que se misturaram com criminosos, tornando-se também criminosos. E essa verdade, essa rede completa de intrigas e crimes, somente virá à tona se a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito for capaz de ampliar seus horizontes de investigação, começando por ter a coragem, sem medo, de trazer o testemunho pessoal e as informações de que dispõem os membros do Ministério Público, especialmente o de seu comandante, e os ditos servidores da revista Veja envolvidos em toda esta grande tramoia, que é a organização criminosa investigada, disse Fernando Collor.
Em aparte, a senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que a prática de alguns membros da Justiça e da imprensa não deve afetar a imagem dessas instituições. Na avaliação dela, a imprensa e o Ministério Público contribuem para a consolidação da democracia no país.
- Casos isolados não podem contaminar e nem prejudicar a imagem de duas instituições que têm contribuído, sim, para o país evoluir, ampliar a democracia e consolidar os princípios democráticos: a instituição da imprensa, mídia de um modo geral, e o Ministério Público como instituição. São dois pilares fundamentais para a democracia, observou Ana Amélia.
Do blog 247
Collor também requer a convocação dos procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira; do presidente e editor do grupo Abril, Roberto Civita; e dos funcionários da revista Veja Lauro Jardim, Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel. O senador informou que os requerimentos foram apresentados no início das atividades da comissão e, para ele, não podem mais ter a votação adiada.
Na opinião de Fernando Collor, a CPI não deve atuar com limitação de foco e investigar apenas alguns ramos da rede de relacionamento de Carlos Cachoeira. O senador afirmou que as relações entre o contraventor com setores do Ministério Público e da imprensa são "mais perniciosas do que se imagina". Para ele, as investigações precisam atender aos interesses da sociedade e não aos de grupos midiáticos.
- Precisamos de uma verdade definitiva sobre todo esse conluio de autoridades e jornalistas que se emaranharam, que se mesclaram, que se misturaram com criminosos, tornando-se também criminosos. E essa verdade, essa rede completa de intrigas e crimes, somente virá à tona se a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito for capaz de ampliar seus horizontes de investigação, começando por ter a coragem, sem medo, de trazer o testemunho pessoal e as informações de que dispõem os membros do Ministério Público, especialmente o de seu comandante, e os ditos servidores da revista Veja envolvidos em toda esta grande tramoia, que é a organização criminosa investigada, disse Fernando Collor.
Em aparte, a senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que a prática de alguns membros da Justiça e da imprensa não deve afetar a imagem dessas instituições. Na avaliação dela, a imprensa e o Ministério Público contribuem para a consolidação da democracia no país.
- Casos isolados não podem contaminar e nem prejudicar a imagem de duas instituições que têm contribuído, sim, para o país evoluir, ampliar a democracia e consolidar os princípios democráticos: a instituição da imprensa, mídia de um modo geral, e o Ministério Público como instituição. São dois pilares fundamentais para a democracia, observou Ana Amélia.
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