Serra se esconde para evitar aumento da rejeição
Foi o primeiro de uma série de eventos que o governador deve protagonizar nas próximas semanas
Aliados do governador duvidavam de seu empenho na campanha de Serra. Apesar de os dois serem correligionários, já disputaram internamente a indicação para concorrer à Presidência da República em 2006 e a liderança do PSDB em São Paulo. Alckmin garantiu seu engajamento, mesmo quando Serra não estiver presente.
"Zero possibilidade de não (participar). Eu vou fazer todo o empenho pelo Serra e estou muito confiante. Eu acho que ele pode fazer uma bela campanha. Nenhuma eleição é fácil, mas é uma eleição em que ele é o franco favorito", afirmou o governador.
Em seu discurso, Alckmin elogiou o candidato tucano e pediu que os militantes façam campanha por sua eleição.
O governador destacou a parceria que pretende empreender com Serra caso o candidato volte à Prefeitura e enalteceu projetos em andamento no Estado, como a expansão do metrô e a construção de novas unidades de saúde.
"O Serra pediu para eu não esquecer de falar do metrô", disse Alckmin a cabos eleitorais levados a um clube da zona sul por candidatos a vereador da coligação. "Vamos fazer uma dobradinha, como Neymar e Ganso."
O vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) fez um discurso na mesma linha. "Prefeito que não tem governador ao lado vai fazer menos do que gostaria", afirmou.
Mais tarde, Alckmin rebateu a tentativa de outros candidatos, como Gabriel Chalita (PMDB), de colar as imagens em seu governo.
"Os candidatos podem falar o que quiserem, mas eu sempre deixei claro que sou um homem de partido e acho que o PSDB escolheu o seu melhor candidato", disse.
No fim do evento, Alckmin foi abordado por um menino que gritava: "Serra, Serra, tira uma foto comigo!". Bem-humorado, respondeu: "Estou representando bem".
Bruno Boghossian
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pediu votos para o nome de seu partido à Prefeitura da capital paulista, José Serra, em um ato de campanha sem a presença do candidato. Foi o primeiro de uma série de eventos que Alckmin deve protagonizar durante as próximas semanas, quando Serra não estiver disponível para encontrar sua militância. Aliados disseram no palanque que, nesta quarta-feira, 8, à noite, o candidato estava "sem voz".Aliados do governador duvidavam de seu empenho na campanha de Serra. Apesar de os dois serem correligionários, já disputaram internamente a indicação para concorrer à Presidência da República em 2006 e a liderança do PSDB em São Paulo. Alckmin garantiu seu engajamento, mesmo quando Serra não estiver presente.
"Zero possibilidade de não (participar). Eu vou fazer todo o empenho pelo Serra e estou muito confiante. Eu acho que ele pode fazer uma bela campanha. Nenhuma eleição é fácil, mas é uma eleição em que ele é o franco favorito", afirmou o governador.
Em seu discurso, Alckmin elogiou o candidato tucano e pediu que os militantes façam campanha por sua eleição.
O governador destacou a parceria que pretende empreender com Serra caso o candidato volte à Prefeitura e enalteceu projetos em andamento no Estado, como a expansão do metrô e a construção de novas unidades de saúde.
"O Serra pediu para eu não esquecer de falar do metrô", disse Alckmin a cabos eleitorais levados a um clube da zona sul por candidatos a vereador da coligação. "Vamos fazer uma dobradinha, como Neymar e Ganso."
O vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) fez um discurso na mesma linha. "Prefeito que não tem governador ao lado vai fazer menos do que gostaria", afirmou.
Mais tarde, Alckmin rebateu a tentativa de outros candidatos, como Gabriel Chalita (PMDB), de colar as imagens em seu governo.
"Os candidatos podem falar o que quiserem, mas eu sempre deixei claro que sou um homem de partido e acho que o PSDB escolheu o seu melhor candidato", disse.
No fim do evento, Alckmin foi abordado por um menino que gritava: "Serra, Serra, tira uma foto comigo!". Bem-humorado, respondeu: "Estou representando bem".
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