domingo, 31 de maio de 2015

ECONOMIA - Quem diria, tão atacada pelo PIG!

Bolívia liderará expansão econômica na América do Sul em 2015, diz Cepal

Bolívia registra um dos melhores desempenhos econômicos da América Latina em diversos setores (EFE)

Redação | Opera Mundi

País liderado por Evo Morales terá crescimento de 5% do PIB; apesar disso, Comissão precisou rebaixar projeção de crescimento anual para região
A Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) anunciou  que a Bolívia é um dos países que vai liderar a expansão econômica da América do Sul em 2015, com crescimento previsto de 5% do PIB (Produto Interno Bruto).
No continente latino-americano, o órgão ressalta outros países que terão prognóstico de alta no PIB: Panamá (6%), Antigua e Barbuda (5,4%) e República Dominicana (5%). Contudo, em comunicado divulgado à imprensa, a Cepal explica que precisou revisar a projeção de crescimento anual para a região neste ano, reduzindo de 2,2% a 1%.
De acordo com a organização, a subregião mais afetada é a América do Sul, com projeção de crescimento próximo de zero, em virtude, sobretudo, à queda do preço das commodities, motor de várias economias locais.
“Ao menor crescimento da economia mundial soma-se uma maior volatilidade financeira internacional, produto de uma política monetária muito expansiva na Europa e no Japão, ao mesmo tempo em que se antecipa uma elevação das taxas de juros nos Estados Unidos", comenta o órgão em relatório.
No início de janeiro deste ano, o Banco Central da Bolívia anunciou que o país registrou um incremento de 50% das reservas internacionais em 2014. Em outubro do ano passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) já havia publicado um informe que apontava que a Bolívia seria “o país que mais crescerá na América Latina, junto com a Colômbia”.
"Há vários anos, o desempenho macroeconômico da Bolívia tem sido muito bom. Essa performance, ativamente apoiada em políticas sociais, ajudou a aumentar em quase três vezes a renda média da população e reduziu a pobreza e a desigualdade", disse a economista do FMI Ana Corbacho, em coletiva de imprensa concedida no início de 2014.

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