Bolívia registra um dos melhores desempenhos econômicos da América Latina em diversos setores (EFE)
Redação | Opera Mundi
País liderado por Evo Morales terá crescimento de 5% do PIB; apesar disso, Comissão precisou rebaixar projeção de crescimento anual para região
A Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) anunciou que a Bolívia é um dos países que vai liderar a expansão econômica da América do Sul em 2015, com crescimento previsto de 5% do PIB (Produto Interno Bruto).
No continente latino-americano, o órgão ressalta outros países que terão prognóstico de alta no PIB: Panamá (6%), Antigua e Barbuda (5,4%) e República Dominicana (5%). Contudo, em comunicado divulgado à imprensa, a Cepal explica que precisou revisar a projeção de crescimento anual para a região neste ano, reduzindo de 2,2% a 1%.
De acordo com a organização, a subregião mais afetada é a América do Sul, com projeção de crescimento próximo de zero, em virtude, sobretudo, à queda do preço das commodities, motor de várias economias locais.
“Ao menor crescimento da economia mundial soma-se uma maior volatilidade financeira internacional, produto de uma política monetária muito expansiva na Europa e no Japão, ao mesmo tempo em que se antecipa uma elevação das taxas de juros nos Estados Unidos", comenta o órgão em relatório.
No início de janeiro deste ano, o Banco Central da Bolívia anunciou que o país registrou um incremento de 50% das reservas internacionais em 2014. Em outubro do ano passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) já havia publicado um informe que apontava que a Bolívia seria “o país que mais crescerá na América Latina, junto com a Colômbia”.
"Há vários anos, o desempenho macroeconômico da Bolívia tem sido muito bom. Essa performance, ativamente apoiada em políticas sociais, ajudou a aumentar em quase três vezes a renda média da população e reduziu a pobreza e a desigualdade", disse a economista do FMI Ana Corbacho, em coletiva de imprensa concedida no início de 2014.
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