Direita aprova contrarreforma política cujo objetivo é derrotar Lula em 2018
Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
O
presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, apesar de ainda ter
cabelos, está careca de saber que o financiamento privado é o maior
responsável, dentre os inúmeros responsáveis, pela corrupção comum e
institucionalizada, a ter os empresários e suas empresas como os agentes
principais dessa promiscuidade, que acarreta escândalos, serve de
holofotes e manchetes para a velha imprensa vender, bem como põe para
baixo a autoestima do povo brasileiro.
Os
deputados do “baixo clero” são a maioria, conservadores,
patrimonialistas, aliados de Eduardo Cunha e refratários a mudanças,
como a de impedir o financiamento privado em prol do estabelecimento que
as eleições deveriam ser bancadas somente pelo setor público, ou seja,
por todos os brasileiros que pagam impostos, a ser fiscalizada pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além dos Tribunais Regionais
Eleitorais (TRE).
O
Brasil, o seu povo e principalmente os deputados perderam uma rara
oportunidade de se livrar dos cabrestos e currais eleitorais que vicejam
no interior e também nas capitais do País, principalmente nos bairros
das periferias, nas comunidades pobres e nos morros de favelas. Uma
oportunidade ímpar de limpar a política brasileira, em uma assepsia que,
se não fosse total, cooperaria muito para que grande parte da corrupção
que causa prejuízos morais, financeiros e econômicos ao País fosse
realmente combatida e debelada.
Contudo,
a vida é como ele é..., já dizia Nelson Rodrigues, bem como a maioria
dos políticos que aprovou o financiamento privado de campanhas
eleitorais não bate prego em estopa. Eles não tem compromisso com o
País, mas, sim, com as corporações privadas donas do establishment. São
políticos medíocres, que se recusam a pensar o Brasil, porque o que
importa a esses parlamentares é defender e preservar seus projetos
pessoais, seus grupos políticos e econômicos, pois que se dane o resto,
ou seja, a sociedade.
Inacreditável,
a Câmara dos Deputados estar nas mãos de um político do calibre de
Eduardo Cunha, homem reconhecidamente vinculado aos interesses das
grandes corporações midiáticas privadas e de setores empresariais que
não querem, de forma alguma, que aconteçam mudanças no País. Amarraram o
Brasil, como se ele fosse gado a ser derrubado e manietado, como ocorre
nos rodeios, e deixaram o povo brasileiro a ver navios.
Combateram
qualquer possibilidade de plebiscito ou referendo para que a Nação
decidisse sobre a reforma política. Porta-vozes da oposição na imprensa
de mercado, setores atrasados do Judiciário e membros de partidos
conservadores desde o início se mostraram contrários à possibilidade de o
povo decidir seu destino e futuro. Disseminaram afirmativas ridículas,
matreiras e mentirosas para escamotear a verdade e dizer que plebiscito
ou referendo seria a “venezuelização” do sistema político, que faria o
Brasil se tornar bolivariano.
Uma
trapaça de gente mequetrefe, desajuizada e que deseja manter as coisas
como estão, ou seja, o status quo — a ferro e fogo. Fizeram uma reforma
política com a cara da direita golpista, racista, sectária e violenta. A
reforma dos bem-nascidos e nutridos, dos que podem e sempre puderam
mais.
A
reforma é intencionalmente contra a reeleição de Lula e a
oficialização, pura e simples, de que os empresários podem e devem
comprar os partidos e os políticos. Direito de compra reconhecido em
firma, aos moldes cartoriais, por intermédio do Congresso, a Casa das
Leis, que ora se torna uma casa de negócios privados, porque
simplesmente comercial. O Legislativo é a ex-casa do povo, pois se
transformou, definitivamente, na casa do empresariado e dos trustes
nacionais e internacionais.
Deram
fim à reeleição, porque sabem que 2018 haverá eleição presidencial, e
ficar mais quatro anos sem controlar o Governo Federal seria para a
direita como se estivesse no purgatório, prestes a entrar no inferno. Se
Lula vencer, o PT vai completar 20 anos no poder. Com a reeleição,
seriam 24 anos. E o PT ainda tem força para isso, apesar do céu
cinzento, principalmente após os protestos, a partir de junho de 2013,
nitidamente desprovidos de pautas de reivindicações, mas, sobretudo, a
norteá-los a sabotagem à Copa de 2014 e a queda de Dilma Rousseff. Quem
não se lembra do bordão dos coxinhas paneleiros, nas ruas e redes
sociais? “Não vai ter Copa!”
Como
o candidato petista pode ser o Lula, certamente que haverá chance de o
ex-presidente vencer, apesar do processo desditoso e terrível de
desqualificação, criminalização e desconstrução do PT, dos governos Lula
e Dilma e dos avanços sociais e econômicos efetivados pelos governos
trabalhistas, a ter como mote principal da direita brasileira o não
reconhecimento sistemático dessas conquistas por parte do povo
brasileiro.
Esse
processo dantesco de desconstrução e criminalização de partidos
trabalhistas e de seus líderes é sintomático quando a direita não se
conforma de ficar sem controlar o poder por algum tempo, como ocorreu no
período Getúlio Vargas, bem como não permitiu que seu herdeiro
político, João Goulart, não governasse ao perceber que seu projeto de
governo era nacionalista, desenvolvimentista e distributivista, ou seja,
visava a independência e a autonomia do Brasil, além de prever a
emancipação do povo brasileiro. E emancipação se faz com educação,
moradia, emprego, renda e acesso ao mercado de consumo. Do contrário, os
grilhões das correntes mantém o povo no cativeiro, a lembrar,
recorrentemente, a escravidão.
A
reforma política do senhor Eduardo Cunha é uma reforma às avessas, o
retrocesso político em toda sua essência e o atraso social em toda sua
plenitude. De caráter centralizador e cartorial, tal reforma não é
reforma, porque se trata de uma contrarreforma aos avanços defendidos
por setores progressistas da sociedade brasileira, bem como apoiada por
órgãos e entidades, instituições públicas e privadas, que consideraram a
proibição ao financiamento privado das campanhas eleitorais um avanço,
no que concerne ao combate à corrupção, que é epidêmica no Brasil e em
muitos países, inclusive muitos deles desenvolvidos.
Vale
ressaltar ainda a parceria entre Eduardo Cunha e o condestável juiz do
Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes —, a herança maldita do
ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I. O
magistrado, partidário da oposição e ideologicamente de direita,
segurou a votação sobre itens da reforma política ao pedir vista do
processo, que ficou engavetado há mais de um ano por vontade de tal
juiz, que há muito tempo faz oposição política aos governos trabalhistas
de Lula e de Dilma, bem como, sem sombra de dúvida, tornou-se a âncora
da oposição e das mídias privadas quando elas precisam de aliados de
seus interesses no Judiciário.
O
placar da votação era de 6 a 1. Gilmar ao perceber a derrota, congelou o
processo e esperou Eduardo Cunha assumir a Presidência da Câmara,
porque, além de aliado, estava a defender causas como o fim da
reeleição, a efetivação do distritão e da permissão de empresários
continuarem a financiar as campanhas eleitorais.
São
estes os três pontos principais, de vários que foram votados. Este juiz
é realmente a herança maldita que o ex-presidente tucano Fernando
Henrique Cardoso — o Neoliberal I — deixou para o Brasil, além das
tentativas frustradas e ridículas de aprovar um impeachment contra uma
mandatária que venceu as eleições de forma limpa e democrática, sem
incorrer em crimes de responsabilidade.
Nunca
vi os senhores Eduardo Cunha e Gilmar Mendes agirem ou procederem a
favor dos interesses republicanos, da independência do Brasil e da
emancipação de seu povo. Realmente, nunca os vi nos papéis de
porta-vozes de causas justas. Deve ser a vocação, nata, para pensar como
fazer o mal, e, consequentemente, pavimentar a estrada do atraso e do
retrocesso. Tem gente que nasce assim, e que, no decorrer do tempo,
aumenta o tamanho de seu baú de malvadezas, bem como se torna mestre em
manusear as ferramentas políticas e jurídicas que assegurem,
indefinidamente, o status quo à Casa Grande.
Então,
vejamos: quais são os motivos de os empregados jornalistas dos magnatas
bilionários de imprensa defender o financiamento privado de campanhas
eleitorais, se eles mesmos veiculam, irradiam e publicam matérias
jornalísticas, que comprovam ser o financiamento empresarial e,
portanto, privado, o maior responsável pela corrupção nos setores
públicos?
E
por que um juiz, com a experiência de Gilmar Mendes, resolve fazer um
ato de desrespeito aos interesses da sociedade organizada, que deixou
claro e evidente que é contra o financiamento público de campanhas
eleitorais? Afinal, o magistrado pediu vistas do processo e nunca mais o
devolveu, pois, sobretudo, seu comportamento foi uma ação política.
Quanto
ao deputado Eduardo Cunha, compreende-se, apesar de não se aprovar sua
conduta perante a reforma política. Cunha sempre foi parceiro dos
interesses de empreiteiros e dos barões de imprensa, porque, antes de
tudo, sempre foi ligado ao grande empresariado, desde quando entrou na
política, na década de 1990.
Mesmo
a demonstrar força, Cunha perdeu votações da reforma, a exemplo do
distritão, da transformação de eleições para deputados e vereadores em
majoritárias, das listas fechadas e pré-ordenadas, além de o voto
distrital misto ficar somente na intenção. Apesar do apoio da maioria, o
mandatário do Legislativo sabe que os políticos, mesmos os seus
aliados, não se prejudicariam, porque colocariam em risco as próprias
sobrevivências políticas.
O
político pode fazer composições, apoiar causas e governos, fazer
oposição, abandonar e trair acordos ou mudar de ideologia. Pode até
mudar de lado e de partido. Contudo, jamais o político vai se suicidar
politicamente, ou seja, concordar com casuísmos e sectarismos dentro dos
partidos, que tem por finalidade privilegiar os “donos” das legendas,
das agremiações partidárias, com poder de mando para determinar quem vai
ser escolhido e apoiado para receber votos e ser eleito.
Esse
processo antidemocrático aconteceria, independente se, por exemplo, o
“escolhido” tenha menos votos do que o seu concorrente de legenda, a
transformar assim o partido em um clube do Bolinha. Ninguém aceita, até
porque o eleitor não vai ter seu voto validado, porque os partidos e
seus donos resolveram escolher quem vai ser eleito, de preferência se
tiver o apoio e a aquiescência do grupo empresarial que o financia.
Seria quase como uma eleição de cartas marcadas.
Este
processo draconiano, obviamente, não foi aceito pela maioria dos
parlamentares, muitos deles de oposição ao Governo de Dilma Rousseff e
ao PT. Ser enforcado é uma coisa. Se enforcar é outra. A autofagia não
consta nos propósitos da luta política. Há uma grande diferença. E os
políticos não estão dispostos a se enforcar, ou seja, enfraquecer-se
politicamente em prol de outros, que podem tomar os seus lugares. Eis a
questão primordial.
Contudo,
os parlamentares que aprovaram a continuação do financiamento privado
(causa maior da corrupção), o fim da reeleição, sistema aprovado nos
tempos do tucano FHC, que é acusado até hoje de ter comprado os votos de
parlamentares, tem realmente o objetivo de derrotar eleitoralmente o
PT, e, principalmente, o ex-presidente trabalhista Luiz Inácio Lula da
Silva. Só em pensar na volta de Lula, a direita brasileira, uma das mais
perversas do mundo, fica assombrada.
Não
ter o controle das políticas públicas, do orçamento federal e da
diplomacia a cargo do Itamaraty, realmente mexe com os sentimentos mais
infames da Casa Grande. O tempo passa, e 2018 vem aí — a galope. Vamos
ver se a contrarreforma da direita partidária apoiada pelos magnatas
bilionários de imprensa e seus empregados vai ajudá-la a derrotar o PT e
seu hipotético candidato — o Lula. É isso aí.
|
Contra-reforma de Cunha, Gilmar, centrão e magnatas bilionários é derrotada. É isso aí
Posted: 27 May 2015 12:20 PM PDT
Por Davis Sena Filho — Palavra Livre
A
Câmara dos Deputados tem um centrão, que não é ideologicamente de
centro, mas, sim, de direita. Uma direita de “baixo clero”, pouco
intelectualizada e antenada com as questões e os interesses do Brasil.
Por sua vez, os parlamentares do centrão o são essencialmente
patrimonialistas e preocupados com seus futuros políticos, bem como em
defender os interesses da burguesia, que alimenta a ambição e a ganância
dessa turma disposta a botar pra quebrar, porque não se importa com o
País e não quer atender aos interesses e às reivindicações da sociedade
brasileira.
Eduardo
Cunha, deputado do PMDB do Rio de Janeiro, é o presidente do
Legislativo, da chamada Câmara Baixa. Recém-eleito, deixou claro que
iria combater qualquer tentativa de um plebiscito sobre a reforma
política, bem como teve o apoio do juiz Gilmar Mendes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), que segurou a votação sobre itens da reforma
política ao pedir vista do processo, que há mais de um ano está
engavetado por este magistrado de direita, que há muito tempo faz
oposição política aos governos trabalhistas de Lula e de Dilma, bem
como, sem sombra de dúvida, tornou-se a âncora da oposição e das mídias
privadas quando elas precisam de aliados de seus interesses no
Judiciário.
O
placar da votação era de 6 a 1. Gilmar ao perceber a derrota, congelou o
processo e esperou Eduardo Cunha assumir a Presidência da Câmara,
porque, além de aliado, estava a defender causas como a efetivação do
distritão e da permissão de empresários continuarem a financiar as
campanhas eleitorais. São estes os dois pontos principais, do vários que
foram votados. Este juiz é realmente a herança maldita que o
ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — deixou
para o Brasil, além das tentativas frustradas e ridículas de aprovar um
impeachment contra uma mandatária que venceu as eleições de forma limpa
e democrática, sem incorrer em crimes de responsabilidade.
Contudo,
a verdade é a seguinte: Eduardo Cunha, Gilmar Mendes, o centrão de
“baixo clero” — patrimonialista, os magnatas bilionários de todas as
mídias cruzadas e seus sequazes deram com os burros n’água. Por causa
disto, vão ter de criar e inventar novas trampolinices, picaretagens,
golpes e situações artificiais, que visem desgastar, desqualificar e
desconstruir o Governo Trabalhista e prejudicar a autonomia do povo
brasileiro de votar no candidato e partido que quiser e jamais apenas
referendar o que os políticos financiados por grandes empresários, que
controlam os partidos decidam e escolham no lugar dos eleitores.
Nunca
vi os senhores Eduardo Cunha e Gilmar Mendes agirem ou procederem a
favor dos interesses republicanos, da independência do Brasil e da
emancipação de seu povo. Realmente, nunca os vi nos papéis de
porta-vozes de causas justas. Deve ser a vocação, nata, para se pensar e
fazer o mal, e, consequentemente, pavimentar a estrada do atraso e do
retrocesso. Tem gente que nasce assim, e que, no decorrer do tempo,
aumenta o tamanho de seu baú de malvadezas, bem como se torna mestre em
manusear as ferramentas políticas e jurídicas que assegurem o status quo
da Casa Grande.
Então,
vejamos: quais são os motivos de os empregados jornalistas dos magnatas
bilionários de imprensa defender o financiamento privado de campanhas
eleitorais, se eles mesmos veiculam, irradiam e publicam matérias
jornalísticas, que comprovam ser o financiamento empresarial e,
portanto, privado, o maior responsável pela corrupção nos setores
públicos?
E
por que um juiz, com a experiência de Gilmar Mendes, resolve fazer um
ato de desrespeito aos interesses da sociedade organizada, que deixou
claro e evidente que é contra o financiamento público de campanhas
eleitorais? Afinal, o magistrado pediu vistas do processo e nunca mais o
devolveu, pois, sobretudo, seu comportamento foi uma ação política.
Quanto
a Eduardo Cunha, compreende-se, apesar de não se aprovar sua conduta
perante a reforma política. Cunha sempre foi parceiro dos interesses de
empreiteiros e dos barões de imprensa, porque, antes de tudo, sempre foi
ligado ao grande empresariado, desde quando entrou na política.
O
presidente da Câmara foi derrotado, fato este que atinge seus aliados
de oposição, bem como a Gilmar Mendes, cuja ação de pedir vistas do
processo para impedir o plebiscito de reforma política e favorecer a
aprovação de pontos que a sociedade não deseja, na Câmara dos Deputados.
É o fim da picada seu casuísmo e arrogância.
O
mandatário do Legislativo pensou que fosse passar o trator por cima da
base do Governo Trabalhista, da sociedade organizada e de muitos de seus
aliados, que, evidentemente, perceberam que alguns pontos da reforma
proposta por Cunha, a exemplo do distritão, da transformação de eleições
para deputados e vereadores em majoritárias, das listas fechadas e
pré-ordenadas, além da aprovação do financiamento privado de campanhas
eleitorais, os prejudicariam, porque colocariam em risco suas próprias
sobrevivências políticas.
O
político pode compor, apoiar, fazer oposição, abandonar ou mudar de
ideologias. Pode até mudar de lado e trair. Contudo, jamais o político
vai se suicidar politicamente, e era isto que Eduardo Cunha propunha:
uma reforma antidemocrática, autoritária, elitista e sectária dentro dos
partidos, que iria privilegiar os “donos” das legendas, das agremiações
partidárias, ou seja, os políticos com poder e mando, além de apoiados
pelo grande empresariado. Ponto.
Este
processo draconiano, obviamente, não foi aceito pela maioria dos
parlamentares, muitos deles de oposição ao Governo de Dilma Rousseff e
ao PT. Ser enforcado é uma coisa. Se enforcar é outra. A autofagia não
consta nos propósitos da luta política. Há uma grande diferença. E os
políticos não estão dispostos a se enforcar, ou seja, enfraquecer-se
politicamente em prol de outros, que podem tomar os seus lugares. Eis a
questão primordial.
O
resto é conversa para boi dormir. Demências ou picardias de
especialistas de prateleiras, como os da Globo News; e de colunistas de
impressos, a exemplo de Veja, Época, Folha, Estado e Globo, que no fundo
não queriam a reforma política, mas, sim, a continuidade de tudo o que
já está aí, especialmente o financiamento privado de campanhas
eleitorais. Políticos tem um instinto de sobrevivência apurado, muito
desenvolvido, e, seguramente, não se deixariam cair nas armadilhas de
Eduardo Cunha, Gilmar Mendes e seus apoiadores, dentre eles os magnatas
bilionários de imprensa.
Nessas
ocasiões, eles rompem, momentaneamente, até mesmo com o establishment.
Não ouvir a população, ainda mais quando ela apresenta suas
reivindicações por intermédio de suas instituições, órgãos,
organizações, associações, sindicatos e entidades variadas é como dar um
tiro no pé ou se atirar de um precipício.
Por
sua vez, parcela importante dos políticos de oposição não atendeu a
Eduardo Cunha, porque compreende muito bem que fogo “amigo” não dói, até
porque os inimigos são o Governo Dilma, o PT, e, principalmente, o
ex-presidente trabalhista Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá ser
candidato a presidente da República em 2018. O político ao votar a
reforma na Câmara, ponderou: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. É isso
aí.
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Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
sábado, 30 de maio de 2015
POLÍTICA - O objetivo é derrotar o Lula em 2018.
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