Fabio Kadow.
Nunca os organizadores dos Jogos Olímpicos foram tão pressionados pela opinião pública sobre os verdadeiros legados que deixam para a cidade que sedia o espetáculo. É inegável que a economia local cresce com os negócios relacionados ao evento, porém os chamados elefantes brancos estão na mira da sociedade e não são mais tolerados.
Tanto Vancouver (Olimpíadas de Inverno de 2010) quanto Londres (2012) prometeram que não repetiriam os erros do passado, como em Atenas. Depois de cinco anos, muitos dos lugares construídos para os Jogos na capital da Grécia estão fechados e subutilizados, à espera de possíveis investidores privados. O governo gasta milhões de euros em manutenção. O famoso estádio Ninho do Pássaro, ícone dos Jogos de Pequim, recebe até 30 mil turistas por dia, mas quase não hospeda eventos esportivos. Seu custo ao governo é de cerca de 10 milhões de dólares ao ano.
Londres, que investe 9,3 bilhões de libras na recuperação de East End, onde vão acontecer os Jogos, garante que após o evento serão entregues nove mil novas casas e gerados dez mil empregos na região. O Estádio Olímpico terá a capacidade reduzida de 86 mil para 25 mil espectadores, dando espaço para uma escola. É esperar para ver.
Fonte:Carta Capital
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