Lei de imprensa.
Agora liberou geral para a alegria dos Mesquitas, Civitas, Marinhos e Frias. Eles escrevem o que querem, lançam “factóides” à vontade, e quem se sentir ofendido, prejudicado, que apele para o judiciário e espere anos por uma sentença. O direito de resposta publicado com igual destaque, que já vinha sendo desrespeitado principalmente pela Veja e outros órgãos do PIG, já era. Veja o caso da matéria sobre a Dilma, publicado pela FSP. O jornal publicou um documento falso, vindo de um spam lançado pela milicada saudosa da “redentora”, e a FSP até hoje não divulgou a carta remetida pela ministra ao ombusdeman desse jornal. O ministro Joaquim Barbosa (veja texto abaixo), foi o único a votar contra a derrubada integral da lei de imprensa, ciente que isto seria a festa da imprensa corporativa.
Carlos Dória
Joaquim Barbosa volta a julgar
O ministro Joaquim Barbosa, que na semana passada bateu boca com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na Corte, voltou ontem a participar dos julgamentos plenários. A reestreia ocorreu na votação da ação movida pelo PDT com o objetivo de derrubar a Lei de Imprensa.
Barbosa foi o primeiro ministro do STF a votar contra a derrubada integral da lei, quando o placar marcava cinco a zero. Ele criticou a concentração das empresas de comunicação nas mãos de grupos hegemônicos. Segundo o ministro, essa concentração "é algo extremamente nocivo para a democracia".
Barbosa disse ainda que a imprensa "pode ser destrutiva". "A imprensa pode destruir a vida privada de pessoas", afirmou. Para o ministro, quanto maior o alcance do veículo que transmite eventual injúria, calúnia ou difamação, maior o dano à pessoa atingida.
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