Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
sábado, 25 de julho de 2009
PETRÓLEO - Para enganar os incautos.
Nos noticiários da nossa imprensa, bem como na internacional, vemos de tudo e diversas táticas para confundir a opinião pública e a Nação brasileira na sua luta por deter seus recursos naturais. O Jornal do Commercio desta sexta-feira (24/07), por exemplo, noticiou a avaliação de um estudo da firma de consultoria `Booz & Company` sobre as definições do novo marco regulatório no Brasil, tendo em vista a descoberta do pré-sal pela Petrobrás. De acordo com o Jornal do Commercio, a consultoria é de opinião que o Governo brasileiro `está certo ao tentar fazer dele [pré-sal] meio efetivo de gerar riquezas para o Brasil`. Até aqui tudo bem, pensamos até em soltar alguns fogos em homenagem ao estudo daquela que é considerada a mais antiga firma de consultoria do mundo. Mas logo vem o pior, revelando nitidamente a tática do diversionismo. O Jornal do Commercio completou: `Mas alerta: nem de longe deve-se pensar em alterar regras para concessões já em vigor. A empresa acha justo que, diante da provável abundância de reservas, normas para o futuro devem ser alteradas`. Cabe repudiar tal arrogância da Consultora, caso realmente ela tenha dito, como noticiou o referido jornal. Arrogância ao dizer `... nem de longe deve-se pensar em alterar regras para concessões já em vigor...`. Com certeza há nesta `análise` uma clara intenção de confundir a opinião pública, pois o governo Lula disse que respeitará os contratos. Mas a sociedade brasileira pelas suas crescentes manifestações tem afirmado a urgência de alterar o atual marco regulatório para que os interesses nacionais prevaleçam sobre as nossas promissoras áreas petrolíferas, como comprovadamente é o pré-sal. E aproveitando as contradições internas do Brasil, a Booz & Company tenta passar uma cantilena surrada de dizer o que o governo brasileiro deve fazer nas novas regras. E cita, por exemplo, que devam prevalecer a `competitividade`, `isonomia no tratamento a diferentes investidores`, `atração de operadores com experiência reconhecida`, desenvolvimento de tecnologia`, `realismo na avaliação da necessidade de atração de capitais de operadores`, e para fechar `percepção de risco regulatório`. Esses são chavões neoliberais que se mostraram absolutamente inócuos nas grandes empresas privadas norte-americanas, que foram estatizadas para não quebrar. A Petrobrás é de longe uma Empresa que atende a todos os requisitos necessários, e vai muito mais além. Logo, o União Federal tem na Empresa brasileira todas as garantias de sucesso nas áreas, como o pré-sal, pois todos os campos existentes no País foram descobertos por ela, que correu todos os riscos exploratórios, fez gigantescos investimentos, ao contrários das empresas concessionárias, notadamente as multinacionais. Em mais de 10 anos da Lei 9478/97, nenhuma empresa privada descobriu petróleo. Só no primeiro poço do pré-sal, como tem destacado o presidente da AEPET, Fernando Siqueira, a Petrobrás investiu US$ 260 milhões. E mais: a Petrobrás dispõe de nível altíssimo de respeitabilidade internacional para obter financiamentos, como está conseguindo. (JCM/Redação)/AEPET
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