terça-feira, 8 de setembro de 2009

ECONOMIA - A Análise Da Semana.

Copiado do Blog O Brasil que dá Certo.

O setor automobilístico teve um crescimento de 48% anualizado em Agosto de 2009. Confirmando uma tese que temos apresentado aos nossos leitores, de que neste segundo semestre teríamos a reversão do pânico gerado na população brasileira, levando 44% dos brasileiros a acreditarem que poderiam perder o emprego em 2009.

Com a queda deste temor, voltaria a disposição dos consumidores a voltarem a comprar a prazo, já que ninguém compra a prazo mesmo com isenção do IPI se existe a possibilidade de perder o emprego.

A redução do IPI NÃO trouxe os resultados esperados, e neste sentido foi um desperdício de recursos públicos, devido a elevada porcentagem da população em pânico que não aproveitariam deste estímulo fiscal. Ela acabou beneficiando justamente aqueles que não precisam, aqueles que se sentiram seguros nos seus empregos.

Não sabemos qual o nível de temor hoje, porque a CNT/Sensus parou de publicar esta pesquisa, justamente no período mais crítico da crise. Isto mostra mais uma falha no jornalismo brasileiro, que se tornou um jornalismo de eventos e não mais um jornalismo investigativo como antigamente. Ninguém correu atrás da pesquisa de temor de desemprego, variável crítica do momento. Publicaram o que sempre é publicado não o que precisa ser publicado dentro das circunstâncias do momento.

Mas este aumento de 48% na produção de carros é claro indício que este temor esta despencando, com as vendas voltando.

Guido Mantega revela que o PIB cresceu 8% no segundo trimestre, anualizado, quando muitos publicaram em primeira Página que estávamos em recessão, referindo se os dois trimestres anteriores, e levando o leitor a uma falsa leitura, e mais pânico.

Como alertamos nossos leitores em 13 de junho, só saberíamos se o segundo semestre fora recessivo em setembro, o que se confirmou. Não estávamos.

Confirma-se também que o ano de 2009 terá crescimento, já que o terceiro e quarto trimestre serão muito positivos, e teriam sido melhores se nossos colunistas econômicos tivessem analisado a economia corretamente.

Paul Krugman, que se diz um Premio Nobel que nunca recebeu, escreve no Estadão "Como Puderam Os Economistas Errar Tanto ?" num claro exemplo de "suspensão da realidade", já que ele próprio foi um que errou feio. Agora fala na terceira pessoa querendo culpar seus colegas e se manter em evidência a qualquer preço, mesmo falando mal de sua profissão.

Se Krugman fosse funcionário de uma empresa de capital aberto, seria sumariamente despedido pelos prejuízos causados aos clientes, pelo seu Auto Engano, e pela propaganda enganosa sobre seu currículo.

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