A proposta de criação de um limite máximo obrigatório para os pagamentos de bónus aos executivos de instituições financeiras está a dividir os ministros das finanças dos países do G20, reunidos em Londres para preparar a cimeira do G20 do mês em Pittsburgh, Estados Unidos. Reino Unidos e EUA opõem-se à ideia, o que indicia que a farra dos bónus milionários aos grandes financeiros pode manter-se.
A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, propôs a criação do limite máximo obrigatório para os pagamentos, e foi apoiada pelo chefe do grupo de ministros das finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker, de Luxemburgo.
Mas o secretário do Tesouro americano, Tim Geithner, seria contra esta proposta e o ministro das Finanças britânico, Alistair Darling, descreveu a ideia como "impraticável".
Darling defendeu regras relacionando o pagamento dos banqueiros ao seu desempenho no longo prazo e deve apresentar uma proposta que prevê que os bónus sejam pagos num período de cinco anos, e apenas na forma de acções.
Mas a França discorda: "A opinião pública na maioria dos países europeus tem ficado perplexa, horrorizada pelos montantes de compensações pagos", apontou a ministra Christine Lagarde.
Fonte:Esquerda.net
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