segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CUBA - Argentinos pedem Nobel para Fidel.

Copiado do blog "Tijolaço", do Brizola Neto.

inos pedem Prêmio Nobel para Fidel

fidelnobelO jornal Público, de Lisboa, noticiou agora há pouco que foi lançado na Argentina um abaixo-assinado propondo que se conceda o prêmio Nobel da Paz ao líder cubano Fidel Castro.

Numa evidente referência ao prêmio Nobel concedido este ano a Barack Obama, o manifesto diz que “enquanto outros governantes, mesmo laureado, exportam Marines e lançam mísseis e bombas pouco inteligentes sobre aldeias devastadas para saquear os seus recursos naturais e humanos, Fidel Castro fez uma contribuição para a paz no mundo, formando médicos e os exércitos de “batas brancas”, professores, educadores, atletas e artistas.”

Embora as proposituras oficiais para o Nobel tenham de ser feitas por governos ou parlamentos, quem quiser subscrever pode mandar um e-mail para fidelnobeldelapaz@gmail.com. Leia, abaixo, o texto do abaixo-assinado:

“Os cidadãos abaixo assinados da Argentina e outros países, promovemos a candidatura do estadista Fidel Castro, de Cuba, ao Prêmio Nobel da Paz de 2010, e recolhendo apoios dos movimentos sociais, culturais, acadêmicos, direitos humanos, sociais e políticos.

O credenciam a ele as conquistas de Cuba na saúde e educação, com objetivos tão elevado como o acentuado declínio da mortalidade infantil a menos de 6 por mil nascidos vivos, e taxas da escolarização, que abrange quase cem por cento da população.

Por favor, notem que, nesta base, sob a presidência de Fidel Castro, até julho de 2006, Cuba continuou a fazer progressos: na saúde, com uma indústria de biotecnologia llíder no terceiro mundo semelhante e na educação, com uma população de alto nível cultural.

O que é surpreendente é que esses objetivos foram alcançados mesmo com um bloqueio ilegal dos Estados Unidos, que dura 47 anos. E duplamente notável é que tais conquistas de Cuba, sob a inspiração de seu líder histórico, foram compartilhados com outras pessoas ao redor do mundo. Isso se aplica a Escola Latino-Americana de Medicina, que em seus dez anos de vida recebeu mais de 20.000 alunos de quase cem países.

Com o método cubano “Eu posso, sim”, 4 milhões de pessoas foram alfabetizadas, e o do programa oftalmológico “Operacion Milagro” operou 1,6 milhão de pessoas, em ambos os casos, gratuitamente. A maioria dos beneficiários é de pessoas humildes, “descartáveis” para o mundo injusto das multinacionais e banqueiros.

Enquanto outros governantes, mesmo laureados, exportam Marines e lançam mísseis e bombas pouco inteligentes sobre aldeias devastadas para saquear os seus recursos naturais e humanos, Fidel Castro fez uma contribuição para a paz no mundo, formando médicos e os exércitos de “batas brancas”, professores, educadores, atletas e artistas.

Quanto às tentativas de esvaziar imperial e lançar o mundo num abismo de mais profundo da crise, é preciso lembrar que Fidel Castro em 1983 alertou para o fenómeno da dívida externa impagável e incobrável, imoral e fraudulenta. Milhões de empregos e milhões de vidas foram perdidas desde que o início da crise da dívida externa, por não se atenderem as propostas realistas e justas do então presidente de Cuba.

Em 2007, (fez)um alerta contra planos norteamericanos de produzir biocombustíveis a partir de milho e de alimentos, plano patrocinado pelo lobby de empresas grandes, que criaram uma legião de famintos aoe aumentar o preço dos alimentos. Existem hoje 1 milhão de famintos em vez dos 840 milhões daqquele instante.

Fidel Castro emitiu alertas para o cuidado do meio ambiente e contra o estilo de vida alienado, a produção e consumo capitalistas que estão causando o aquecimento global e mudanças climáticas. Antes, na ‘ Eco-Rio 92, há 17 anos, o líder cubano fez chamamentos pela defesa do meio ambiente e criticou governos e monopólios internacionais que favorecem os seus negócios e lucros excessivos, a ponto de poluição nos rios, destroem recursos não-renováveis, terras degradadas, o superaquecimento do planeta e ameaçam a espécie humana.

Todas essas conquistas e muitas outras sustentam a candidatura de Fidel Castro para o Prêmio Nobel da Paz em 2010.”

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