Datafolha indica aproximação do cruzamento das curvas
Sobre a pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado – que aponta Serra com 32% das intenções de voto, Dilma com 28%, Ciro com 12%, e Marina com 8% - Fernando Rodrigues fez alguma observações interessantes: “o Datafolha pergunta quem conhece os candidatos e estratifica as respostas. No caso de Serra, 33% dos eleitores dizem conhecê-lo ‘muito bem’. Já Dilma só é conhecida ‘muito bem’ por 17% dos eleitores”, ou seja, metade. Temos uma candidata com curva ascendente, menos conhecida que o candidato que vem caindo. Vocês imaginem o que vai acontecer quando Dilma tornar-se tão conhecida quanto o Governador de São Paulo... Soma-se a isto, o seguinte fato: o Datafolha perguntou “Você votaria no candidato do Lula?” (se as eleições fossem hoje). 42% cravaram “sim”, 26% relativizaram, responderam “talvez”. O menor grupo é daqueles que não votariam no candidato do Lula: 22%. A disposição das pessoas de votar no candidato do Lula ainda não se traduz em votos na Dilma. Neste quesito, é temerário desconsiderar a taxa de conhecimento da Ministra – bem menor que a de Serra.
Discurso por água a baixo
Rigorosamente todos os analistas políticos da grande mídia afirmam que Dilma cresce porque faz propaganda criminosa – antes do prazo estabelecido pela lei, enquanto Serra está parado (ou seja, ele cumpre a lei). Entretanto, entendem os jornalistas, uma vez que o tucano começar a se movimentar, ele também vai crescer nas pesquisas, enquanto Dilma vai estacionar ou até cair, assim que se descompatibilizar da Casa Civil e parar de inaugurar obras. É uma pena para os jornalistas que os fatos contradigam suas análises torcidas. Apesar de a Ministra estar participando de inaugurações de obras do PAC, e aceitando que Serra estaria “parado”, ela continua bem menos conhecida do que ele. Simples assim. As pessoas já conhecem bem o Serra, sabem de sua trajetória, sabem o que ele representa, a que turma ele pertence. Serra pode se movimentar o quanto quiser, pode espernear, plantar bananeira, não adianta. O cidadão vota na Dilma, não porque ela inaugurou ou iniciou uma obra na cidade dele naquela semana. O cidadão vota em Dilma porque ela representa a continuidade do Governo que trouxe a ele ganhos reais, sentidos ao longo dos últimos anos. Dilma cresce porque cada vez mais pessoas (por vários meios) a identificam como a candidata do Governo, não porque ela inaugura obras.
Datafolha, por regiões
Se o Serra conseguir só 22% dos votos no Nordeste, como sugere o Datafolha, será um vexame homérico! Pro tucano nunca mais sair de casa! Naquela região, Dilma já tem 36% dos votos. No Norte / Centro Oeste, foi onde a Ministra mais diminuiu a diferença, que caiu de 14 para 3 pontos. Ela tinha 24% em dezembro e foi para 29 em fevereiro. O Governador tinha 38%, e caiu para 32. No Sudeste, reduto do tucanato, Serra teve leve queda: de 41 para 38%; enquanto Dilma subiu de 19 para 24%. Creio que Dilma pode melhorar bem seu desempenho no Sudeste, principalmente em função do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Em ambos estes estados Dilma está bem servida de palanques regionais, enquanto Serra está mal das pernas. Minas será a incógnita da região e do Brasil, o verdadeiro fiel da balança de 2010. Aécio trabalhará por Serra, e Lula apresentará Dilma (que nasceu em Minas), será um duelo de titãs. No Sul, o PSDB também impõe grande vantagem: 38% a 24, mesmo placar do Sudeste. Serra certamente vence em Santa Catarina, e provavelmente vence no Paraná, ainda que com diferença menor. No Rio Grande do Sul, Dilma pode ter uma chance de vencer, SE for apoiada pelo PMDBista Fogaça, o que já é uma possibilidade real.
Fonte: Crápula Mór.
Sobre a pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado – que aponta Serra com 32% das intenções de voto, Dilma com 28%, Ciro com 12%, e Marina com 8% - Fernando Rodrigues fez alguma observações interessantes: “o Datafolha pergunta quem conhece os candidatos e estratifica as respostas. No caso de Serra, 33% dos eleitores dizem conhecê-lo ‘muito bem’. Já Dilma só é conhecida ‘muito bem’ por 17% dos eleitores”, ou seja, metade. Temos uma candidata com curva ascendente, menos conhecida que o candidato que vem caindo. Vocês imaginem o que vai acontecer quando Dilma tornar-se tão conhecida quanto o Governador de São Paulo... Soma-se a isto, o seguinte fato: o Datafolha perguntou “Você votaria no candidato do Lula?” (se as eleições fossem hoje). 42% cravaram “sim”, 26% relativizaram, responderam “talvez”. O menor grupo é daqueles que não votariam no candidato do Lula: 22%. A disposição das pessoas de votar no candidato do Lula ainda não se traduz em votos na Dilma. Neste quesito, é temerário desconsiderar a taxa de conhecimento da Ministra – bem menor que a de Serra.
Discurso por água a baixo
Rigorosamente todos os analistas políticos da grande mídia afirmam que Dilma cresce porque faz propaganda criminosa – antes do prazo estabelecido pela lei, enquanto Serra está parado (ou seja, ele cumpre a lei). Entretanto, entendem os jornalistas, uma vez que o tucano começar a se movimentar, ele também vai crescer nas pesquisas, enquanto Dilma vai estacionar ou até cair, assim que se descompatibilizar da Casa Civil e parar de inaugurar obras. É uma pena para os jornalistas que os fatos contradigam suas análises torcidas. Apesar de a Ministra estar participando de inaugurações de obras do PAC, e aceitando que Serra estaria “parado”, ela continua bem menos conhecida do que ele. Simples assim. As pessoas já conhecem bem o Serra, sabem de sua trajetória, sabem o que ele representa, a que turma ele pertence. Serra pode se movimentar o quanto quiser, pode espernear, plantar bananeira, não adianta. O cidadão vota na Dilma, não porque ela inaugurou ou iniciou uma obra na cidade dele naquela semana. O cidadão vota em Dilma porque ela representa a continuidade do Governo que trouxe a ele ganhos reais, sentidos ao longo dos últimos anos. Dilma cresce porque cada vez mais pessoas (por vários meios) a identificam como a candidata do Governo, não porque ela inaugura obras.
Datafolha, por regiões
Se o Serra conseguir só 22% dos votos no Nordeste, como sugere o Datafolha, será um vexame homérico! Pro tucano nunca mais sair de casa! Naquela região, Dilma já tem 36% dos votos. No Norte / Centro Oeste, foi onde a Ministra mais diminuiu a diferença, que caiu de 14 para 3 pontos. Ela tinha 24% em dezembro e foi para 29 em fevereiro. O Governador tinha 38%, e caiu para 32. No Sudeste, reduto do tucanato, Serra teve leve queda: de 41 para 38%; enquanto Dilma subiu de 19 para 24%. Creio que Dilma pode melhorar bem seu desempenho no Sudeste, principalmente em função do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Em ambos estes estados Dilma está bem servida de palanques regionais, enquanto Serra está mal das pernas. Minas será a incógnita da região e do Brasil, o verdadeiro fiel da balança de 2010. Aécio trabalhará por Serra, e Lula apresentará Dilma (que nasceu em Minas), será um duelo de titãs. No Sul, o PSDB também impõe grande vantagem: 38% a 24, mesmo placar do Sudeste. Serra certamente vence em Santa Catarina, e provavelmente vence no Paraná, ainda que com diferença menor. No Rio Grande do Sul, Dilma pode ter uma chance de vencer, SE for apoiada pelo PMDBista Fogaça, o que já é uma possibilidade real.
Fonte: Crápula Mór.
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