A midia faz, cada vez com mais freqüência, reportagens sobre o novo líder da oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG) e sobre as divisões internas no PSDB. Mas, por não ter captado a real disputa, ainda, ou por ser de seu interesse, ela faz de uma forma diversionista, colocando-a num enfoque errado.
O centro da disputa pela Presidência da República na seara tucana, e aliada deles para 2014, não se dará entre Aécio e o candidato derrotado ao Planalto em 2010 e em 2002, José Serra. Se dará, sim, entre o ex-governador de Minas e, atual senador do PSDB, Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o candidato deles derrotado na disputa presidencial de 2006.
Todo o resto, como eu disse, é diversionismo e marola. De todos os postulantes - e inclua-se aí a determinação do prefeito da Capital, Gilberto Kassab, de também disputar o governo paulista em 2014 - Alckmin tem a posição mais confortável, um leque com nada menos que três opções.
Aécio impõe derrotas a José Serra e a Kassab
Geraldo pode se recandidatar a governador; propor a José Serra que volte ao governo paulista em 2014; ou, ainda, que seja já candidato a prefeito de São Paulo no ano que vem. Já Aécio depende do governo que fizer seu sucessor (eleito por ele) Antonio Anastasia e da própria performance como líder da oposição no Senado e no PSDB. Aécio não para e, pela atuação, diz diariamente a que veio e o que quer em 2014.
Além da máquina de propaganda e controle da mídia em Minas Gerais, conta com a vitrine em que transformou sua presença no Senado e com a simpatia da mídia nacional. Aécio opera, inclusive, no DEM, onde apoiou abertamente a candidatura e a vitória de ACM Neto (DEM-BA) como novo líder da bancada demo na Câmara.
Derrotou, assim, o preferido de Kassab e do ex-presidente nacional - e ainda figura de peso na legenda - ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC).
Fonte: Blog do Zé Dirceu.
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