"Não houve ameaça do Planalto ao PDT", diz presidente
Dayanne Sousa.
O presidente interino do PDT, Manoel Dias, acredita que o partido não perde espaço na base aliada depois que nove de seus 26 deputados federais votaram contra a proposta do governo para o salário mínimo nesta quarta-feira (16).
"Não houve ameaça alguma", garante Dias, desfazendo a expectativa de que o partido perderia chances de conquistar cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. O nome do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR) é cotado para a presidência da Eletrobrás.
O presidente licenciado do PDT, o ministro do Trabalho Carlos Lupi, defendeu o mínimo de R$ 545 ao mesmo tempo que o deputado Paulinho da Força (SP) se tornou o principal opositor, no diálogo com os sindicalistas. Para evitar danos a Lupi, a sigla acabou liberando sua bancada e não orientou o voto.
O plenário da Câmara rejeitou, por 376 votos a 106, a emenda que previa o valor de R$ 600; e por 361 votos a 120, a proposta de R$ 560. O Senado deve votar o novo salário mínimo na próxima quarta-feira (23).
"Essa foi apenas a primeira votação, vamos ter muitos embates ainda", diz Manoel Dias. Ele nega, ainda, que o posto de Lupi no ministério tenha sido ameaçado com a votação. "Isso é um exagero, parece até que o PDT é o partido mais importante do governo quando, na verdade, temos apenas uma pasta", reclama. "Nunca sofremos essa pressão, a presidente Dilma sabe da nossa postura".
Terra Magazine
Postado por Robério Soares/Terra Magazine.
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