quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

POLÍTICA - O caso Paulo "Preto".

PHA: o caso Paulo Preto e o que os tucanos têm de melhor.

Segundo a revista IstoÉ, Eduardo Jorge disse que Paulo Preto sumiu com R$ 4 milhões da campanha do Cerra (José Serra) à Presidência. Paulo Preto moveu uma ação contra Eduardo Jorge por “crime contra a honra”. Eduardo Jorge nega que tenha dito tal coisa. Paulo Preto disse que disse.

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada.

Eduardo Jorge é aquele que sentava ao lado do presidente Fernando Henrique no Palácio do Planalto e gastava boa parte do tempo em telefonemas ao Juiz Lalau, o do fatídico prédio. Eduardo Jorge é especialista em sigilos. O suposto vazamento de seu suposto sigilo supostamente fiscal — diria a Folha — foi tema da campanha de Cerra à presidência em 2010. Outro, como se sabe, foi o aborto (embora no Chile, tudo bem). Outro foi aquele cano que ia de Sergipe ao Ceará.

“Souza (Paulo Preto) disse que concedeu entrevista à IstoÉ e que suas declarações ‘foram rigorosamente mantidas, sem nenhuma distorção. As declarações (de Eduardo Jorge) são verdadeiras.” Está no Estadão, pág. A10.

Trata-se, como se vê, de uma descrição das vísceras – ou das ferragens do PSDB. Paulo Preto, ou Paulo Afro-descendente, segundo o jenio do Cerra, participou ativamente da construção do Robanel dos Tunganos, na jestão do jenio. Eduardo Jorge é vice-presidente do PSDB nacional.

Saiu na Folha Online:


PSDB arquiva pedido para não reavivar caso Paulo Preto

Com medo de reavivar o caso Paulo Preto, o PSDB de São Paulo arquivará o pedido do deputado João Caramez para que o conselho de ética investigue o tesoureiro-adjunto Evandro Losacco, informa o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete.

Declarações atribuídas a ele pela revista IstoÉ apontam suposto caixa dois em campanhas envolvendo o ex-dirigente da Dersa.

O comando da sigla espera justificativa redigida por Losacco, recém-nomeado à direção da EMTU, para sepultar a apuração.

“A gente deveria aprender o 11º mandamento do Serra. Tucano não pode bicar tucano”, resume o secretário-geral, César Gontijo, em referência a pedido feito pelo ex-governador.

Os tucanos de São Paulo se esqueceram de avisar à Polícia e ao Ministério Público. O senador Aloysio 300 mil ainda não pode dormir em paz.

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