Essa SIP nada mais é do que um cartel que reúne os setores mais reacionários da mídia.Ela confunde liberdade de imprensa com liberdade dos oligopólios que predominam na grande maioria dos países do nosso continente, a começar pelo nosso país.Como se sabe, a comunicação em nosso país é controlada por meia dúzia de famílias, proprietárias de jornais,revistas rádios e tvs.Famílias essas que sempre tentaram impor o "pensamento único" ou "verdade absoluta", e que felizmente, estão sendo combatidos pela globosfera, que apresenta o contra-ponto ou contraditório.Além do mais, a SIP é uma linha auxiliar da CIA, como bem demonstrou o jornalista americano Yaifred Ron, no seu livro "Amos da SIP".Por último cabe lembrar que o Sr.Jules Dubois, ligado a CIA, foi coordenador da SIP durante 15 anos.
Carlos Dória
LULA E A IMPRENSA
Ele não gosta, mas também não persegue
Por Carlos Brickmann em 24/3/2009
Passou meio batida uma injustiça da SIP, Sociedade Interamericana de Imprensa, contra o presidente Lula: comparou seu comportamento em relação aos meios de comunicação com o de Hugo Chávez, presidente da Venezuela. Bateu pesado: "O presidente brasileiro sempre ataca a imprensa e lança críticas desmedidas quando o enfoque do noticiário ou de um comentário não lhe agrada". E lembra que Lula já disse que ler jornais lhe causa azia.
Além de injustiça, é bobagem: Lula teve um rompante autoritário (a vontade de expulsar do Brasil o correspondente do The New York Times, Larry Rohter), mas voltou atrás, e não repetiu a dose. Se a leitura dos jornais lhe dá azia, isso não tem nada a ver com perseguição. Ele se informa por outros meios e, a menos que se considere que deixar de comprar jornais é perseguição, limita-se a isso.
As relações de Lula com os meios de comunicação não são perfeitas (mas não o foram nem na saudosa época de Juscelino Kubitschek, quando o líder oposicionista Carlos Lacerda não podia aparecer na TV nem falar no rádio). É verdade que o governo sustenta, com sua propaganda, algumas publicações amestradas, que sem isso não conseguiriam manter-se no mercado. Está errado; mas não significa que persiga quem se opõe a ele, ou quem adote postura independente.
É verdade, também, que Lula evita entrevistas coletivas, e só as realizou quando foram engessadas. Mas não economizou nas entrevistas exclusivas (foi numa delas, aliás, que disse que ler jornais lhe dá azia). Este colunista acha que coletivas são ótimas para a população, mas rejeitá-las não é perseguir a imprensa.
Falhou a SIP. E, ao comparar Lula com Chávez, falhou de novo: deu a Chávez, que este sim persegue seus opositores, a desculpa de que age como Lula. Faltou à SIP lembrar que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
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