quinta-feira, 2 de julho de 2009

SEGURO MÉDICO NOS EUA.

Saúde nos EUA é motivo de falência inclusive para segurados


O sistema americano de saúde apresenta falhas de tal magnitude que, inclusive cidadãos com seguro se vêm obrigados a declarar-se falidos por problemas médicos, adverte o jornal americano The New York Times nesta quarta-feira (1/7).

"Supostamente, a cobertura de saúde deve amparar as pessoas tanto médica como financeiramente, entretanto, muitos americanos com esse benefício adquirem dívidas impagáveis quando adoecem", aponta o jornalista Reed Abelson.

De acordo com o repórter, ao redor de 75% dos que quebram após padecerem adoentados são segurados.

"Especialistas asseguram que dotar de seguro milhões de pessoas carentes de saúde não bastaria para corrigir as deficiências do sistema de saúde, lembra".

Nestes dias, o presidente americano Barack Obama estimula uma reforma dirigida para revolucionar a cobertura médica, que atualmente é inacessível para cerca de 46 milhões de habitantes dos Estados Unidos.

Abelson ilustra o problema por meio do caso de Lawrence Yurdin, um americano de 64 anos especialista em segurança informática.

Segundo a propaganda da empresa Aetna Inc., o texano tem uma cobertura anual de 150 mil dólares, suficiente para cobrir seus gastos hospitalares.

"Porém, Yurdin e sua esposa, Claire, entraram em ruína financeira por causa dos serviços recebidos em um hospital de Austin, no Texas, ao mesmo tempo que a empresa anunciava que tais tratamentos estavam cobertos por ela", lamenta o jornalista do New York Times.

Para Abelson e advogados de pacientes, a solução para o tema do seguro passa, além do mais, por um maior controle governamental em acionar as empresas do setor.

Agência Prensa Latina/Site O Vermelho.

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