Na sexta-feira 11 os responsáveis pela segurança dos maiores bancos do Brasil reuniram-se com a Polícia Militar (PM) em São Paulo. O encontro seria proveitoso se eles finalmente tratassem de esquemas de segurança para proteger clientes e bancários, frequentemente expostos a assaltos e sequestros. Mas não. Os representantes dos banqueiros e da PM, faziam uma reunião secreta, a pedido dos bancos, para montar um esquema de repressão a uma “possível” greve dos bancários.
“Isso é um absurdo e mostra o verdadeiro caráter repressor dos banqueiros”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, que enviou carta à Secretaria de Segurança Pública solicitando esclarecimentos sobre o papel da PM nessa história. “O que os banqueiros estão fazendo é rasgar a Constituição do Brasil, que prevê o legítimo direito de greve dos trabalhadores”, destaca Marcolino, lembrando que a força dos empregados está na mobilização. “Sem isso, o poder econômico dos patrões, que é muito maior, sempre venceria e não haveria direitos trabalhistas. Estaríamos, ainda, no tempo da escravidão”, diz. “Isso só vai piorar as coisas, os bancários não vão se amedrontar. Vamos continuar na luta e denunciar a toda a sociedade essa atitude criminosa dos banqueiros.”
Blog Assaz Atroz/CUT
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