quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PETRÓLEO - Dezenas de artigos e editoriais desmoralizados por uma única matéria.

A imprensa golpista e entreguista de hoje é a mesma que no início da década de 50 lutou contra a criação da Petrobrás.Na época em que o rádio dominava a comunicação, a Rádio Globo daquele tempo, com o locutor Raul Brunini à frente, combatendo o governo Getúlio, transformou-se na Rádio CBN de hoje, combatendo o governo Lula e dando espaço para o ex-genro do FHC defender o atual marco regulatório do petróleo, uma das heranças malditas do governo passado e fazer lobby para as empresas multinacionais que querem ganhar de bandeja, o bilhete premiado que é o pré-sal. Isto tudo, sem permitir o contraditório.
Carlos Dória

Desde a última segunda-feira editorialistas e colunistas se revezam na intenção de municiar a oposição com argumentos contra o novo modelo de partilha apresentado pelo governo Lula. Estatismo, chavismo, getulismo, modelo do atraso, são os termos mais leves usados para tentar interpretar os interesses dos investidores nas reservas do pré-sal. Mas aí, eis que vem o jornal Valor Econômico e resolve ouvir os investidores. Foi obrigado a manchetar: "Petrolíferas sinalizam participação no novo modelo". O que mais dizer dessa nossa imprensa entreguista e partidária?

Valor Econômico - As primeiras - e ainda escassas - manifestações das empresas petrolíferas que já operam no Brasil indicam a intenção de ampliar investimentos em exploração e produção de petróleo, o que significa atuar dentro do modelo de partilha da produção. A portuguesa Galp e a britânica BG deram sinais neste sentido ontem. A Galp, cujo presidente Manuel Ferreira de Oliveira esteve ontem com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi explícito na intenção de ampliar sua presença no país. "Estaremos presentes em todas as licitações, mas não podemos especular o que resultará desta presença", afirmou o presidente da Galp.

Já a BG, em resposta enviada ao Valor, ponderou que a empresa pretende "construir um planejamento de atividades de longo prazo no Brasil e espera continuar com a cooperação com o governo brasileiro dentro do novo marco regulatório". De acordo com a empresa, as propostas do governo precisam ser examinadas "atentamente", antes da companhia expressar uma visão definitiva sobre o assunto. "No entanto, recebemos bem do governo a garantia de que os contratos existentes não serão afetados pela nova legislação", acrescentou a empresa, em nota de sua assessoria de comunicação.

Oliveira mostrou apoio à mudança de regras. "Hoje o risco caiu abruptamente, o marco regulatório tem que estar associado ao risco", explicou. A Galp é sócia da Petrobras em 50 projetos, entre eles seis na camada do pré-sal: Júpiter, Tupi, Iara, Iracema, Caramba e Bem-te-vi. Segundo ele, a visita teve caráter de apoio. "Viemos hoje agradecer ao ministro Lobão pela qualidade do trabalho entregue ao Congresso e manifestar o compromisso da nossa presença aqui", disse o executivo da Galp.

O presidente da empresa portuguesa garantiu ainda que participará também da licitação das áreas de petróleo fora da região do pré-sal, que será realizada pelo governo. O ministro disse ontem que ela deverá acontecer em novembro. Para o presidente da Galp, o país adotou modelo praticado em outros países. Em 2000, quando foram feitas as primeiras licitações e não se conhecia o potencial do pré-sal e o risco era alto, o melhor era a concessão, no seu entender.

Oliveira disse ainda que vê como vantagem a participação da Petrobras como única operadora em todos os blocos do pré-sal, como prevê o projeto do governo. Segundo ele, se houvesse mais operadores teria necessidade de "um entendimento profundo". Ferreira de Oliveira comemorou ainda o fortalecimento da Petrobras. Ele disse que parceria é isto, "nos alegramos com o sucesso dos nossos parceiros". (Agências noticiosas)
Fonte:Blog do Alê

Um comentário:

Daniel Pearl Bezerra disse...

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