A tática do líder dos Revoltados On Line de provocar confusões para pedir dinheiro. Por Kiko Nogueira
O
líder dos Revoltados On Line, Marcello Reis, encontrou um jeito de
passar alguns dias na Bahia às custas das pessoas que acreditam, ou
fingem acreditar, que ele trava uma batalha entre o Bem (com maiúsculas,
como ele insiste) e o Mal.
Hospedou-se no mesmo hotel em que ocorria o congresso do PT, o
Pestana, um dos melhores de Salvador, com vista para o mar no bairro do
Rio do Vermelho. Tudo pelo fim dos petralhas.
Em sua missão pseudo suicida para ser mártir da própria causa, desceu para o café com uma camiseta escrito “impeachment”, bateu boca, tomou uns cascudos, posou de vítima nos 35 vídeos que postou.
Quer dizer, vítima?
Na noite seguinte, depois de denunciar a ditadura e dizer que foi espancado, estava jantando num restaurante com três amigos. Levou mais de dois dias para ir a uma clínica, onde se filmou novamente. Não foi ao SUS, mas a um ortopedista particular.
“A Quadrilha do PT abriu precedentes para derramento (sic) de sangue em nosso país…”, escreveu.
No final, a chave de sua tática: pedir dinheiro aos seguidores. “Se você puder contribuir financeiramente para continuarmos nesta GUERRA entre o BEM e o MAL, estamos precisando, não temos ninguém por trás de nós, só temos Deus na nossa FRENTE… Além de nossa loja há 2 maneiras: depósito ou transferência”. Seguem os dados das contas do Santader e da do Banco do Brasil.
A estratégia de Reis é essa: fazer qualquer coisa contra o “inimigo” para pegar a grana na sequência. Bruno Toscano, o fotógrafo que fez parte da milícia e desapareceu, acusou Marcello de usá-lo para “crescer e aparecer na vida”. O financiamento da cavalgadura de Reis depende da histeria irresponsável. Se for preciso se colocar, e a outros, numa situação de risco, que seja.
Na Bahia, não procurou sequer a polícia para fazer BO. Por trás daquela indignação toda está esse oportunismo mequetrefe. Com o esfriamento da bandeira do impedimento de Dilma, sobram as farsas perigosas. Ele já havia comparecido a uma manifestação da CUT. Tentou criar uma confusão, mas ela acabou não acontecendo.
Qual o limite dessa pilatragem? Aparentemente, não há. Ele mesmo dá uma pista ao afirmar que o PT abriu “um precedente para o derramamento de sangue”. Enquanto houver um otário bancando seus curativos, Marcello Reis vai continuar se machucando.
por : Kiko Nogueira
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Em sua missão pseudo suicida para ser mártir da própria causa, desceu para o café com uma camiseta escrito “impeachment”, bateu boca, tomou uns cascudos, posou de vítima nos 35 vídeos que postou.
Quer dizer, vítima?
Na noite seguinte, depois de denunciar a ditadura e dizer que foi espancado, estava jantando num restaurante com três amigos. Levou mais de dois dias para ir a uma clínica, onde se filmou novamente. Não foi ao SUS, mas a um ortopedista particular.
“A Quadrilha do PT abriu precedentes para derramento (sic) de sangue em nosso país…”, escreveu.
No final, a chave de sua tática: pedir dinheiro aos seguidores. “Se você puder contribuir financeiramente para continuarmos nesta GUERRA entre o BEM e o MAL, estamos precisando, não temos ninguém por trás de nós, só temos Deus na nossa FRENTE… Além de nossa loja há 2 maneiras: depósito ou transferência”. Seguem os dados das contas do Santader e da do Banco do Brasil.
A estratégia de Reis é essa: fazer qualquer coisa contra o “inimigo” para pegar a grana na sequência. Bruno Toscano, o fotógrafo que fez parte da milícia e desapareceu, acusou Marcello de usá-lo para “crescer e aparecer na vida”. O financiamento da cavalgadura de Reis depende da histeria irresponsável. Se for preciso se colocar, e a outros, numa situação de risco, que seja.
Na Bahia, não procurou sequer a polícia para fazer BO. Por trás daquela indignação toda está esse oportunismo mequetrefe. Com o esfriamento da bandeira do impedimento de Dilma, sobram as farsas perigosas. Ele já havia comparecido a uma manifestação da CUT. Tentou criar uma confusão, mas ela acabou não acontecendo.
Qual o limite dessa pilatragem? Aparentemente, não há. Ele mesmo dá uma pista ao afirmar que o PT abriu “um precedente para o derramamento de sangue”. Enquanto houver um otário bancando seus curativos, Marcello Reis vai continuar se machucando.
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