Rica em antioxidantes, a romã é utilizada no Ocidente para combater o câncer de próstata, problemas cardíacos e outras doenças. No Afeganistão a esperança é de que a fruta possa desestruturar o comércio de ópio, que financia a guerrilha talibã.
O Ministério da Agricultura afegão e a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional ressaltam que o preço da romã quadruplicou em cinco anos, tornando a fruta um potencial concorrente ao cultivo da lucrativa papoula do ópio. A ONU acredita que neste ano haverá outra grande colheita de papoula no Afeganistão.
Todas as tentativas de transformar o Afeganistão em um exportador agrícola esbarram na falta de fertilizantes e pesticidas, na deficiente rede de estradas do país, na falta de eletricidade e depósitos frigoríficos, e na ausência de um processo de embalagem adequado.
Por enquanto, o principal inimigo da papoula de ópio é o seu próprio declínio. Nos últimos quatro anos o preço do ópio caiu, à medida que a oferta do Afeganistão ultrapassou a demanda global. No ano passado, a produção de papoula no país diminuiu 19%.
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