HAVANA (Reuters) - Economistas de 52 países reunidos nesta semana em Havana pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o fim do embargo econômico imposto por Washington a Cuba, noticiou a imprensa estatal no sábado.
Em uma carta dirigida a Obama, os economista reunidos em um fórum internacional pediram o fim do embargo econômico e comercial que os Estados Unidos têm imposto sobre a ilha por 47 anos.
A vice-presidente do Senado do México, Yeidckol Polevnsky, leu o documento publicado no sábado no diário oficial Granma.
"Em meio aos debates, temos feito um ato para solicitar-lhe que... cesse o absurdo bloqueio (embargo) econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos, com seu grande poderio, exerce... sobre Cuba", indicou a carta.
A solicitação da carta se soma aos pedidos feitos anteriormente neste ano pelo governantes de Equador, Rafael Correa, e de Argentina, Cristina Kirchner, durante visita a Havana.
Obama é o primeiro presidente dos Estados Unidos em meio século que tem mostrado disposto a dialogar com as autoridades comunistas de Cuba.
Durante sua campanha eleitoral. Obama sustentou que suspenderia as restrições a viagens e envio de remessas à ilha, mas deixou claro que não pretendia colocar um fim ao embargo que 10 de seus predecessores aplicaram sobre Havana.
O fórum reuniu economista de países como Equador, México, Chile e Argentina e contou com a presença do Prêmio Nobel de Economia Robert Engle.
(Reportagem de Nelson Acosta)
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