terça-feira, 7 de julho de 2009

COPA 2010 - Operários em greve.

Justiça autoriza greve em obras dos estádios da Copa de 2010

Por Redação, com Reuters - de Johanesburgo

O Brasil conquistou a Copa das Conferedações na África
Cerca de 70.000 operários da construção civil na África do Sul devem entrar em greve na quarta-feira, paralisando os trabalhos por todo o país, incluindo as obras dos estádios que abrigarão os jogos da Copa do Mundo de 2010. A decisão foi tomada depois que um tribunal se recusou a proibir a paralisação.

A União Nacional dos Mineiros, que representa também os trabalhadores da construção, informou em um comunicado nesta segunda-feira que havia ganhado a causa contra a Federação Sul-Africana das Empreiteiras da Construção Civil, que havia pedido à Justiça na semana passada que impedisse o sindicato de iniciar a greve.

"Os empregadores não devem esperar nenhuma misericórdia de nós. Eles têm de dar 13 por cento de aumento ou vamos entrar em greve até 2011", disse em um comunicado Bhekani Ngcobo, o negociador do sindicato com a federação.

Os organizadores da Copa do Mundo disseram na semana passada que iriam se reunir com dirigentes do sindicato para tentar garantir que a greve não atrase a conclusão dos estádios antes da meta prevista, mas não iria interferir com os direitos democráticos dos trabalhadores.

Autoridades haviam dito anteriormente que os 10 estádios que sediarão os jogos da Copa do Mundo, dos quais cinco são novos, serão entregues na data prevista, em dezembro, embora haja informações de que o estádio de Green Point, na Cidade do Cabo, sofrerá atraso e só ficará pronto no ano que vem.

Depois do fracasso das longas negociações com a entidade patronal, o sindicato anunciou a greve para obter sua reivindicação de aumento salarial de 13 por cento. Os empregadores se recusam a dar reajuste superior a 10 por cento.

– A proibição não foi aprovada – disse Joe Campanella, porta-voz da federação dos empreiteiros, acrescentando que os sindicatos e os empregadores iniciaram novas conversações para buscar uma saída, mas ele se negou a dizer se a entidade vai mudar sua oferta de reajuste.
Fonte:Correio do Brasil.

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