domingo, 12 de julho de 2009

RÚSSIA, DE REPENTE 24,6 MILHÕES DE INDIGENTES: a pobreza explode.

Traduzido por J.A. Pina/Rosalvo Maciel

A crise econômica na Rússia alcança cada vez mais amplitude e nenhum verdadeiro plano de envergadura tem sido tomado pelo poder. Em maio produção industrial caiu 17%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da recuperação do preço do petróleo, a Rússia, primeiro exportador mundial do hidrocarboneto, sofre um retrocesso de suas exportações devido à queda na demanda européia. O que acentua a recessão. Outros elementos, como a fuga de capitais, a diminuição dos investimentos, a queda das vendas no varejo, aceleram a desvalorização.

O desemprego afeta a cerca de 12% da população ativa, e se a situação não evoluir favoravelmente, a Rússia poderá contar com uns 17,4 % de pobres, isto é, no final do ano um aumento de 7,45 milhões em relação a previsões anteriores à crise. Em um recente informe, o Banco Mundial adverte também a Rússia contra “os efeitos negativos da recessão sobre as camadas sociais mais desfavorecidas” e sobre uma classe media ainda frágil. “Não obstante, a Rússia, graças às importantes reservas financeiras obtidas nos anos anteriores, ainda tem margem de manobra, mas mínimo”, julga Thomas Gomart especialista em Rússia do IFRI (Instituto francês de relações internacionais)
Seu principal problema vem da falta de diversificação de seus recursos econômicos. No que diz respeito ao sistema bancário, o governo acaba de anunciar um novo plano de salvamento massivo dos bancos, debilitados pela falta de pagamento.

Original em L'Humanité/Blog do Velho Comunista.

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