Escrito por Bianka de Jesus
) Rússia avança nos preparativos de seu regresso à Lua em 2012, sustentou hoje aqui um dos responsáveis pelo programa soviético de explorações lunares, o acadêmico Mijail Marov.
Depois de uma pausa de 36 anos, enviaremos o aparelho Lua-Glob, dotado com um orbitador, um módulo de descenso e um broca capaz de perfurar até uma profundidade suficiente para estudar a estrutura interna desse astro, acrescentou o especialista.
Marov explicou que atualmente a bordo de um satélite estadunidense lançado em junho para a órbita lunar se encontra o dispositivo russo LEND (Lunar Exploration Neutron Detector, em inglês) para confirmar a presença de glaciares nessa superfície.
Caso que descubra-se gelo na Lua, será necessário enviar essas mostras à Terra, para o qual os especialistas russos deverão criar um veículo de funções múltiplas, disse.
Deverá ter a capacidade de recolher mostras com a ajuda de um manipulador e um foguete para transportar esse material coletado até nosso planeta, acrescentou.
Expressou o desejo de concluir esses planos entre 2014 e 2017, ao recordar que os cientistas estadunidenses planejam instalar a primeira base nesse astro a partir de 2018.
Rússia além de disparar sondas próprias, programa enviar um satélite e um veículo lunar por solicitação da Índia, que recentemente iniciou seu programa de estudos selenitas.
A nave espacial soviética Lua-2 foi o primeiro artefato criado pelo homem que chegou à superfície do satélite natural da Terra depois de seu lançamento o 12 de setembro de 1959.
Um septênio mais tarde, a Lua-9 enviava as primeiras fotografias após um descenso controlado nessa superfície.
Depois de enviar várias sondas automáticas e os veículos robôs denominados Lunajod, que recolheram mostras do solo lunar, em 1976 a União Soviética enviou a última expedição de seu programa.
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