Redação
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
A Associação Chilena de ONGs AÇÃO manifestou às autoridades de telecomunicações a enérgica rejeição às operações policiais, a mando do Ministério Público, contra diversas rádios comunitárias que operam no país e que realizam um importante trabalho cidadão.
As ações policiais, segundo a Rede, não condizem com os acordos internacionais assinados pelo Chile no terreno da liberdade de expressão e da democratização das comunicações.
Esta perseguição, alertam, ocorre no contexto da discussão do Projeto de Lei de rádios comunitárias no Parlamento, que recebeu aprovação nas comissões unidas Liberdade de Expressão e Obras Públicas, Transporte e Telecomunicações da Câmara de Deputados.
A ofensiva policial atacou rádios comunitárias de Valparaíso e outras regiões, algumas delas com longa trajetória e reconhecimento, como é o caso da Rádio Prazeres.
Apesar dessas operações se emolduram em legalidade vigente, elas configuram uma flagrante violação à liberdade de expressão ao tratar de impedir a diversidade de vozes nas freqüências de rádio, afetando às organizações sociais.
A organização conclama o governo a promover debate sobre o papel da comunicação radial comunitária para o desenvolvimento democrático da sociedade chilena e enfatiza que uma discussão destas características acontecer num contexto não punitivo para essas emissoras.
AÇÃO reúne mais de 50 ONGs e trabalha pelo fortalecimento da cidadania, promovendo a participação social nos assuntos públicos e na defesa da democracia.
Fonte:FNDC
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