O escritor norte-americano Ernest Hemingway fez as malas e abandonou Cuba apressadamente após a revolução de Fidel Castro por pressão do embaixador de Washington na ilha, apontou a imprensa cubana no domingo.
Segundo a diretora do Museu Hemingway de Havana, o ganhador do Nobel de literatura simpatizava com a revolução que levou Castro ao poder em 1959.
"Segundo aponta a maioria de seus biógrafos, a decisião de ir embora deveu-se a uma frustração com o triunfo da Revolução Cubana. Mas a especialista Ada Rosa Alfonso Rosales, diretora do Museu Ernest Hemingway, assegura que o então embaixador dos Estados Unidos, Philip Wilson Bonsal, obrigou o autor a abandonar a ilha", disse o diário oficial Juventud Rebelde.
Hemingway viveu em Cuba por mais de 20 anos e voltou aos EUA em 25 de julho de 1960, um ano e meio depois da revolução.
De acordo com Rosales, Hemingway expressou seu apoio à revolução cubana em declarações à imprensa norte-americana em 1959 e em 1960 disse ao jornal soviético Pravda que o processo cubano era "indestrutível e fabuloso".
Fonte: Reuters
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