Por Pedro Venceslau
Quarenta anos depois de ser assassinado pelos militares, o mitológico Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional, ganhará o título de “Cidadão Paulistano”. A honraria póstuma será condedida dia 4, na Câmara Municipal, por iniciativa do vereador petista Ítalo Cardoso.
Essa será apenas uma das homenagens. Também no dia 4, sua ex-companheira, Clara Charf, comanda cerimônia na Alameda Casa Branca, local do crime. “Vamos colocar flores no local ele foi morto”, conta Clara. O guerrilheiro foi surpreendido por uma emboscada do DOPS, em ação coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury. Para fechar o ciclo, o Museu da Resistência, no antigo DOPS, receberá uma exposição sobre Marighella, que começa dia 7 com a presença de Paulo Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos.
“Carlos Marighella é parte da história brasileira. ele acreditava que a principal tarefa era a libertação nacional e o fim da ditadura, para retomar o fio da história”, diz o ex-ministro José Dirceu. Em 2010, a história do líder da ALN será contada em um longa metragem, que está sendo produzido pela cineasta Isa Grinspun. Nascido em Salvador, em 5 de dezembro de 1911, Marighella completaria 98 anos em 2009. A edição de novembro de Fórum contará sua história.
Fonte:Revista Fórum
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