Num encontro para o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), entre representantes de 21 países que negociam acordos climáticos, líderes dos Estados Unidos, da região asiática e da Europa descartaram a possibilidade de assinar um novo tratado climático internacional em Copenhague, no mês que vem.
Com isso, o acordo com as metas obrigatórias de redução de emissões de gases do efeito estufa ficaria para a segunda fase do Protocolo de Kyoto, que seriam definidas só no ano que vem.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, afirmou que dado o fator de tempo e a situação de alguns países específicos, os países deveriam, nas próximas semanas, focar esforços no que é possível fazer, sem deixar distrair por aquilo que não é possível.
Ele concluiu dizendo que o que seria possível em Copanhage é um acordo político que estabelecesse diretrizes básicas e um novo prazo para negociação de metas específicas de redução de emissões.
Os países ricos estão preocupados com a situação econômica e resistem a assumir compromissos que possam prejudicar a retomada do crescimento. Os dois maiores emissores de gases do efeito estufa são os Estados Unidos e a China.
Nesta segunda-feira, um dia após o término do encontro, o ministro dinamarquês, Connie Hedegaard, disse que o prazo final para a conclusão do documento de acordo global deve ser estabelecido no próximo mês, na cúpula da ONU sobre o clima em Copenhague.
De acordo com ele, é extremamente importante que seja definido esse prazo durante a reunião em dezembro. O secretário-geral do departamento de mudanças climáticas da ONU, Yvo de Boer, pediu que os líderes dos países cheguem à Copenhague com definições claras para adiantar o curso das discussões na cúpula e estabelecer um acordo até seis meses após o fim do encontro.
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