quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PRECISO TRABALHAR MAS A MÍRIAM NÃO DEIXA.

Copiado do "Blog F.B.I.(Festival de Besteiras na Imprensa)

Estou atolado de trabalho e tinha decidido dar um tempo no blog. Mas a Míriam Leitão não me deixa trabalhar.

São inúmeras as besteiras que tem publicado e agora, depois de se lançar pré-candidata à Presidenta, com o panfleto-manifesto "Papel da Oposição", ela tá danada. Tirou a máscara de "jornalista imparcial" e partiu para a militância aberta.


Uma das pérolas de hoje (4/10/09), em seu blog, é "Governo tenta dividir estados federados"

"O governo está jogando na briga entre estados que produzem petróleo e os que não produzem na questão da divisão do bolo dos royalties do pré-sal. Essa briga acabaria isolando estados produtores, que são minoria. Rio e Espírito Santo decidiram que o melhor caminho seria reduzir a parcela da União, e não a de outros estados. É preciso acabar com essa grande concentração de impostos na União."

1. "O governo está jogando na briga entre estados"

Alguém próximo dela deve alertá-la de que a Constituição brasileira defende que estados que arrecadem mais contribuam para que os estados que arrecadem menos tenham uma parcela maior do bolo, do que teriam pela sua arrecadação.

Então não é o governo que está inventando, como ela quer fazer crer. A Constituição brasileira é assim, e ponto final. Cabe elogiar o governo ou criticar e tentar mudar a Constituição.


2. "É preciso acabar com essa grande concentração de impostos na União"

Esta proposta deve ser acrescentada às demais do panfleto "Papel da Oposição". Só que não nesse assunto.

Distribuição de royalties do pré-sal não tem a ver diretamente com impostos.

Ademais, é a própria Oposição que não para de exigir mais investimentos, além de melhor educação, saúde, assistência social, segurança e fiscalização.

Coisas que somente são possíveis com robustos recursos orçamentários da União.

A Míriam, no afã de fazer campanha agressiva, deveria alertar seus leitores que o maior peso tributário, que pesa de forma significativa nos bolsos dos(ãs) cidadãos(ãs), é relativo aos impostos estaduais (ICM) e municipais (IPTU, ISS). Então, "pau no Serra, no Aécio e demais governadores" e não no governo federal.

Finalmente, ela deveria bater na Oposição demo-tucana que não deixa avançar a proposta de reforma tributária, no Congresso Nacional, que instituirá uma política mais justa para todos(as).

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