Em visita ao nosso país à frente de uma delegação de representantes de 15 empresas farmacêuticas (um dos oito setores prioritários na parceria Brasil-Índia), o ministro indiano de Comércio e Indústria, Anand Sharma, em entrevista à Folha de S.Paulo desancou as agências de classificação de risco.
Atacou particularmente a Standard & Poor"s (S&P) que previu que a Índia, por causa da desaceleração de seu crescimento e de "obstáculos políticos à formulação de políticas econômicas", pode ser a primeira economia dos BRICS a perder o status de "grau de investimento".
Sharma rebateu a S&P nesta 2ª feira (ontem) sem saber que outra agência de risco, a Fitch, na mesma hora colocava a nota da dívida indiana em "perspectiva negativa". Pela escala de "ratings" dessas agências, os países são classificados entre os que possuem "grau de investimento", que apresentam menor risco de calote aos investidores, e os de "grau especulativo", que apresentam maior risco.
Agências envolveram-se em fraudes e crimes que geraram a crise
"Não vivemos em um mundo em que as economias estão isoladas. A crise da zona do euro afeta todo mundo, mas ainda crescemos a quase 7% e isso é muito melhor do que muitas outras economias, que enfrentam retração de 1%, 2%... Atingimos um recorde de US$ 50 bi (em investimentos) em 2011. E, me desculpe, isso não foi por causa das "Standard & Poor"s" do mundo"", destacou o ministro.
Tem razão e merece todo apoio o ministro Anand Sharma. As agências de risco não são independentes e muito menos autônomas. Defendem interesses que só dizem respeito ao mercado, à banca privada e às potências capitalistas.
Isso ficou mais do que provado na crise norte-americana de 2008-2009, quando foram flagradas em conluio com fraudes e crimes mais do que comprovados e responsáveis maiores pela eclosão da crise.
Atacou particularmente a Standard & Poor"s (S&P) que previu que a Índia, por causa da desaceleração de seu crescimento e de "obstáculos políticos à formulação de políticas econômicas", pode ser a primeira economia dos BRICS a perder o status de "grau de investimento".
Sharma rebateu a S&P nesta 2ª feira (ontem) sem saber que outra agência de risco, a Fitch, na mesma hora colocava a nota da dívida indiana em "perspectiva negativa". Pela escala de "ratings" dessas agências, os países são classificados entre os que possuem "grau de investimento", que apresentam menor risco de calote aos investidores, e os de "grau especulativo", que apresentam maior risco.
Agências envolveram-se em fraudes e crimes que geraram a crise
"Não vivemos em um mundo em que as economias estão isoladas. A crise da zona do euro afeta todo mundo, mas ainda crescemos a quase 7% e isso é muito melhor do que muitas outras economias, que enfrentam retração de 1%, 2%... Atingimos um recorde de US$ 50 bi (em investimentos) em 2011. E, me desculpe, isso não foi por causa das "Standard & Poor"s" do mundo"", destacou o ministro.
Tem razão e merece todo apoio o ministro Anand Sharma. As agências de risco não são independentes e muito menos autônomas. Defendem interesses que só dizem respeito ao mercado, à banca privada e às potências capitalistas.
Isso ficou mais do que provado na crise norte-americana de 2008-2009, quando foram flagradas em conluio com fraudes e crimes mais do que comprovados e responsáveis maiores pela eclosão da crise.
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