Crise continua a se agravar e governo perde confiança da nação...Apenas seis meses após serem eleitos (em novembro pp.), o primeiro-ministro Mariano Rajoy e seu governo de direita perderam o apoio da maioria esmagadora dos espanhóis. A população, simplesmente, não acredita mais nas medidas adotadas pelo premier.
Pudera! No horizonte de Madri desenham-se a necessidade de um resgate externo superior ao previsto até agora e uma provável perda de grau de investimento na classificação do país. Uma lástima para Rajoy, o seu o PP e cia.
O sinal vermelho foi dado pelo comportamento dos títulos espanhóis esta semana, cuja taxa de retorno bateu novo recorde e encostou na fatídica marca dos 7% - a mesma que levou países como Grécia, Portugal e Irlanda a baterem nas portas da União Europeia (UE) e do FMI em busca de ajuda.
Ajuda à banca privada, um poço sem fundo
Rajoy já chegou a anunciar que precisará dos € 100 bi aprovados pelos países da UE e ainda não repassados, para salvar os bancos no país. Antes, falava-se em € 40 bi. Desde então, as desconfianças só aumentaram.
Ainda sem detalhamento, o plano do primeiro-ministro acabou piorando ainda mais a situação ao deixar evidente que o país perdeu acesso de captação no mercado. Além de dar munição para o crescimento do temor quanto ao aumento da dívida espanhola.
Agora, os olhos do mercado estão cravados na Espanha. Todos temem os estragos potenciais que o país poderá causar e indicam que eles podem ser superiores aos provocados pela Grécia que pensa em sair da zona do euro, uma decisão que depende das eleições no país no próximo domingo.
Índices de desemprego batem recordes
Quem mais sofre com o cenário, porém, é a população sacudida pelos altos índices de desemprego (26% na população economicamente ativa, 52% entre os jovens de 15 a 24 anos) e pela perda de seus benefícios sociais.
E pior: a imprensa mundial aponta que o nervosismo do mercado espanhol já começa a contaminar a Itália. Embora não exista nada de novo sobre Roma, os investidores começam a apontá-la como o elo mais fraco da zona do euro. Prova disso foi um leilão de € 4,5 bi em bônus italianos que contou com uma taxa de retorno de 5,3% dos papéis de 3 anos, um valor acima dos 3,9% obtidos em maio durante uma operação semelhante.
Nesta manhã, um porta-voz do Ministério das Finanças da Alemanha, Martin Kotthaus entrou em cena. Afirmou que a Espanha precisa apenas de um resgate para os seus bancos, nada além disso. Os ministros de finanças da zona do euro que já concordaram em emprestar os recursos ao país, também apressam-se em por panos quentes e destacar as diferenças da situação espanhola com a da Grécia e de Portugal.
Blog do Zé Dirceu
Pudera! No horizonte de Madri desenham-se a necessidade de um resgate externo superior ao previsto até agora e uma provável perda de grau de investimento na classificação do país. Uma lástima para Rajoy, o seu o PP e cia.
O sinal vermelho foi dado pelo comportamento dos títulos espanhóis esta semana, cuja taxa de retorno bateu novo recorde e encostou na fatídica marca dos 7% - a mesma que levou países como Grécia, Portugal e Irlanda a baterem nas portas da União Europeia (UE) e do FMI em busca de ajuda.
Ajuda à banca privada, um poço sem fundo
Rajoy já chegou a anunciar que precisará dos € 100 bi aprovados pelos países da UE e ainda não repassados, para salvar os bancos no país. Antes, falava-se em € 40 bi. Desde então, as desconfianças só aumentaram.
Ainda sem detalhamento, o plano do primeiro-ministro acabou piorando ainda mais a situação ao deixar evidente que o país perdeu acesso de captação no mercado. Além de dar munição para o crescimento do temor quanto ao aumento da dívida espanhola.
Agora, os olhos do mercado estão cravados na Espanha. Todos temem os estragos potenciais que o país poderá causar e indicam que eles podem ser superiores aos provocados pela Grécia que pensa em sair da zona do euro, uma decisão que depende das eleições no país no próximo domingo.
Índices de desemprego batem recordes
Quem mais sofre com o cenário, porém, é a população sacudida pelos altos índices de desemprego (26% na população economicamente ativa, 52% entre os jovens de 15 a 24 anos) e pela perda de seus benefícios sociais.
E pior: a imprensa mundial aponta que o nervosismo do mercado espanhol já começa a contaminar a Itália. Embora não exista nada de novo sobre Roma, os investidores começam a apontá-la como o elo mais fraco da zona do euro. Prova disso foi um leilão de € 4,5 bi em bônus italianos que contou com uma taxa de retorno de 5,3% dos papéis de 3 anos, um valor acima dos 3,9% obtidos em maio durante uma operação semelhante.
Nesta manhã, um porta-voz do Ministério das Finanças da Alemanha, Martin Kotthaus entrou em cena. Afirmou que a Espanha precisa apenas de um resgate para os seus bancos, nada além disso. Os ministros de finanças da zona do euro que já concordaram em emprestar os recursos ao país, também apressam-se em por panos quentes e destacar as diferenças da situação espanhola com a da Grécia e de Portugal.
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