Francisco das Chagas Leite Filho
Que me perdoem a Veja, O Globo, o ABC da Espanha, o colunista venezuelano Nelson Bocaranda, e agora o presidente do Banco Mundial, mas o Hugo Chávez que apareceu neste final da tarde de sábado, 09/06/12, não é aquele moribundo por eles descrito.
Fazendo questão de aproximar-se fisicamente dos repórteres, para que eles vissem seu real estado de saúde e de ânimo, o presidente da Venezuela parece estar longe daquele doente terminal de que falou a Veja, com câncer no fígado e metástase óssea, como disse Merval Pereira, de O Globo, repicando o Bocaranda, ou que só tivesse mais dois meses de vida, como previu o ABC, ou que, como insiste Bocaranda, não pode mais andar por causa de uma doença no fêmur.
A ocasião foi a recepção, no Palácio Miraflores, a uma delegação russa, enviada pelo presidente Vladimir Putin, para acertar os detalhes finais de um acordo técnico-militar, envolvendo quatro bilhões de dólares. Os repórteres presentes, quiseram saber da afirmação do presidente do Banco Mundial, o americano Robert Zoellic, um executivo da Goldman Sachs, de que o seu governo “está com os dias contados”.
“A palavras néscias, ouvidos surdos. Quem está com os dias contados é o capitalismo do qual o Banco Mundial é parte e boa parte das culpas do desastre porque hoje passa o mundo, começando pelo Norte”, respondeu Chávez, depois de dizer que “pobres daqueles países que dependam do Banco Mundial”.
Com uma economia crescendo a 5,3% no último semestre e uma conta de petróleo que foi a mais de 80 bilhões no ano passado, Chávez, memo doente ou “moribundo”, como pretende a mídia, tem intensificado seus programas sociais, que hoje propicia um dos serviços médicos gratuitos mais completos do mundo à sua população, de escola universal com 1,6 milhão de computadores aos alunos das escolas públicas, todos plugados na internet, uma lei do trabalho das mais humanas, além de um salário mínimo equivalente a 1.300 reais, quase o dobro do do Brasil.
Mas é importante se ter noção de como as notícias são feitas e que a realidade está muito distante daquela que quer projetar o sistema midiático mundial e seus tentáculos nacionais. Nunca é demais repetir que as mídias sociais, como o Youtube, Facebook, Twitter e outras são determinantes para que a verdade prevaleça e que os perseguidos tenham vez e voz.
Que me perdoem a Veja, O Globo, o ABC da Espanha, o colunista venezuelano Nelson Bocaranda, e agora o presidente do Banco Mundial, mas o Hugo Chávez que apareceu neste final da tarde de sábado, 09/06/12, não é aquele moribundo por eles descrito.
Fazendo questão de aproximar-se fisicamente dos repórteres, para que eles vissem seu real estado de saúde e de ânimo, o presidente da Venezuela parece estar longe daquele doente terminal de que falou a Veja, com câncer no fígado e metástase óssea, como disse Merval Pereira, de O Globo, repicando o Bocaranda, ou que só tivesse mais dois meses de vida, como previu o ABC, ou que, como insiste Bocaranda, não pode mais andar por causa de uma doença no fêmur.
A ocasião foi a recepção, no Palácio Miraflores, a uma delegação russa, enviada pelo presidente Vladimir Putin, para acertar os detalhes finais de um acordo técnico-militar, envolvendo quatro bilhões de dólares. Os repórteres presentes, quiseram saber da afirmação do presidente do Banco Mundial, o americano Robert Zoellic, um executivo da Goldman Sachs, de que o seu governo “está com os dias contados”.
“A palavras néscias, ouvidos surdos. Quem está com os dias contados é o capitalismo do qual o Banco Mundial é parte e boa parte das culpas do desastre porque hoje passa o mundo, começando pelo Norte”, respondeu Chávez, depois de dizer que “pobres daqueles países que dependam do Banco Mundial”.
Com uma economia crescendo a 5,3% no último semestre e uma conta de petróleo que foi a mais de 80 bilhões no ano passado, Chávez, memo doente ou “moribundo”, como pretende a mídia, tem intensificado seus programas sociais, que hoje propicia um dos serviços médicos gratuitos mais completos do mundo à sua população, de escola universal com 1,6 milhão de computadores aos alunos das escolas públicas, todos plugados na internet, uma lei do trabalho das mais humanas, além de um salário mínimo equivalente a 1.300 reais, quase o dobro do do Brasil.
Mas é importante se ter noção de como as notícias são feitas e que a realidade está muito distante daquela que quer projetar o sistema midiático mundial e seus tentáculos nacionais. Nunca é demais repetir que as mídias sociais, como o Youtube, Facebook, Twitter e outras são determinantes para que a verdade prevaleça e que os perseguidos tenham vez e voz.
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