Tiraram da sala o bode da constituinte exclusiva, devolveram a bola
ao Parlamento e aos líderes partidários, vão chamar até a oposição para
conversar e, assim, teremos o plebiscito da reforma política
provavelmente ainda neste ano. Melhor assim para o País. Voto em lista
ou distrital, financiamento público de campanhas, cláusula de barreira,
fidelidade partidária? O eleitor vai decidir.
A temperatura política estava atingindo níveis perigosos, mas parece que a febre começou a ceder, com a proposta de reforma feita pela presidente Dilma Rousseff segunda-feira (24). Mesmo com a presidente sendo atacada por todos os lados, sem ser defendida nem pelo PT, o tema tomou ontem o lugar dos protestos na liderança do grande debate das redes sociais.
Na mesma noite, a fulminante decisão tomada pela Câmara, por 430 votos a 9, de derrubar a PEC 37 que reduzia o poder de investigação do Ministério Público, uma das bandeiras do movimento, e destinar a receita do petróleo do pré-sal para educação e saúde, também deverá contribuir para que o País possa voltar a viver dias mais tranquilos.
Na manifestação marcada para a chuvosa noite desta terça-feira (25) em São Paulo, para se ter uma ideia, nem o organizador apareceu, e apenas 70 gatos pingados fecharam uma das pistas da avenida Paulista. Pelo menos este é o clima antes da guerra anunciada para esta tarde no Mineirão, em Belo Horizonte, em que é anunciado um protesto com mais de 100 mil manifestantes contra os gastos da Copa e até o Exército foi chamado para garantir o jogo do Brasil contra o Uruguai.
Parece que a decisão de dar ao eleitor o direito de escolher o sistema político-eleitoral que achar melhor, apoiada pelos presidentes do Congresso e do STF, depois de atendidas algumas das principais reivindicações dos manifestantes, pode dar alguma trégua ao governo, embora surjam no horizonte outros desafios: as centrais sindicais já marcaram para 11 de julho uma greve geral para discutir as questões trabalhistas, como a jornada de 40 horas, e a oposição está se movimentando para criar a CPI dos gastos da Copa.
Agora é esperar para ver o que vai acontecer em Belo Horizonte. A cada dia, a sua agonia.
Blog do Ricardo Kotscho.
A temperatura política estava atingindo níveis perigosos, mas parece que a febre começou a ceder, com a proposta de reforma feita pela presidente Dilma Rousseff segunda-feira (24). Mesmo com a presidente sendo atacada por todos os lados, sem ser defendida nem pelo PT, o tema tomou ontem o lugar dos protestos na liderança do grande debate das redes sociais.
Na mesma noite, a fulminante decisão tomada pela Câmara, por 430 votos a 9, de derrubar a PEC 37 que reduzia o poder de investigação do Ministério Público, uma das bandeiras do movimento, e destinar a receita do petróleo do pré-sal para educação e saúde, também deverá contribuir para que o País possa voltar a viver dias mais tranquilos.
Na manifestação marcada para a chuvosa noite desta terça-feira (25) em São Paulo, para se ter uma ideia, nem o organizador apareceu, e apenas 70 gatos pingados fecharam uma das pistas da avenida Paulista. Pelo menos este é o clima antes da guerra anunciada para esta tarde no Mineirão, em Belo Horizonte, em que é anunciado um protesto com mais de 100 mil manifestantes contra os gastos da Copa e até o Exército foi chamado para garantir o jogo do Brasil contra o Uruguai.
Parece que a decisão de dar ao eleitor o direito de escolher o sistema político-eleitoral que achar melhor, apoiada pelos presidentes do Congresso e do STF, depois de atendidas algumas das principais reivindicações dos manifestantes, pode dar alguma trégua ao governo, embora surjam no horizonte outros desafios: as centrais sindicais já marcaram para 11 de julho uma greve geral para discutir as questões trabalhistas, como a jornada de 40 horas, e a oposição está se movimentando para criar a CPI dos gastos da Copa.
Agora é esperar para ver o que vai acontecer em Belo Horizonte. A cada dia, a sua agonia.
Blog do Ricardo Kotscho.
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